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Prisão domiciliar de Fernando Collor foi concedida por razões médicas

O ex-presidente Fernando Collor foi colocado em prisão domiciliar por motivos de saúde após ser preso na Operação Lava Jato. Com diagnóstico de Parkinson, a decisão do ministro Alexandre de Moraes destaca os direitos humanos, mas impõe restrições, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de viajar para fora do país. A defesa de Collor alegou que a pena já havia prescrito, mas o STF não aceitou. Confira os detalhes!
Prisão domiciliar de Fernando Collor é autorizada pelo STF por motivos médicos
A prisão domiciliar de Fernando Collor exige o uso de tornozeleira eletrônica. (Foto: Edilson Rodrigues/ASF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (01/05) a prisão domiciliar de Fernando Collor. O ex-presidente havia sido preso em 25 de abril, em Maceió, após o esgotamento dos recursos contra sua condenação na Operação Lava Jato.

Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso envolveu desvios na BR Distribuidora. Desde então, ele cumpria pena em cela individual no presídio Baldomero Cavalcanti, em Alagoas.

Prisão domiciliar de Fernando Collor tem base médica

A defesa entregou mais de 130 exames médicos. Os documentos confirmam o diagnóstico de Parkinson desde 2019. Também apontam transtorno afetivo bipolar e apneia do sono.

Com base nesses laudos, Moraes solicitou parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão recomendou a concessão do benefício da prisão domiciliar de Fernando Collor em caráter humanitário. Por esse motivo, o ministro autorizou a mudança de regime.

Segundo Moraes, a idade avançada e a necessidade de tratamento especializado justificam a decisão. Dessa forma, ele defendeu a aplicação prática dos direitos humanos no sistema penal.

Medidas e restrições impostas à prisão domiciliar

prisão domiciliar de Fernando Collor exige o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, ele está proibido de sair do país e teve o passaporte suspenso.

Apenas advogados e pessoas autorizadas pelo STF poderão visitá-lo. Caso na prisão domiciliar de Fernando Collor ele precise de atendimento médico, deve informar à Justiça em até 48 horas. O descumprimento pode resultar no retorno ao regime fechado.

STF rejeita tese de prescrição

A defesa de Collor também tentou argumentar prescrição da pena. Contudo, Moraes rejeitou o pedido com base em decisões anteriores do STF. Portanto, classificou a tentativa como meramente protelatória.

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