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Passagens aéreas têm queda de 14,15% em abril e aliviam inflação

As passagens aéreas registraram forte queda em abril, ajudando a conter a inflação e aliviando o custo de vida das famílias brasileiras.
Queda no preço das passagens aéreas em abril impacta inflação e custo de vida
Passagens aéreas ficaram 14,15% mais baratas em abril e ajudaram a conter o avanço da inflação, aponta o IBGE. Foto: Canva.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço das passagens aéreas caiu 14,15% em abril, o maior impacto individual de baixa no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A retração contribuiu com -0,09 ponto porcentual na inflação do mês, que encerrou abril com alta de 0,43%.

Além das passagens aéreas, os combustíveis também recuaram e ajudaram a reduzir o impacto inflacionário. O grupo Transportes, que havia subido 0,46% em março, apresentou queda de 0,38% no mês, um alívio importante para a economia doméstica.

Queda nos combustíveis também impacta IPCA

A inflação controlada em abril também refletiu a redução nos preços dos combustíveis. O óleo diesel caiu 1,27%, o etanol recuou 0,82%, o gás veicular teve baixa de 0,91%, e a gasolina ficou 0,35% mais barata. Esses movimentos aliviam o custo de vida, especialmente no transporte e na alimentação.

O IBGE também apontou variações no transporte público. O metrô subiu 1,01% devido a reajustes no Rio de Janeiro, enquanto Brasília teve queda de 3,36% com a tarifa zero aos domingos. O táxi aumentou 1,15%, puxado por Porto Alegre e Aracaju. Já o ônibus urbano recuou 0,09%, com ajustes compensatórios em diversas capitais.

Passagens aéreas mais baratas e impacto na economia doméstica

A queda no preço das passagens aéreas traz reflexos positivos para o poder de compra da população e influencia diretamente o orçamento familiar. Em um momento de atenção ao mercado financeiro, a retração contribui para a estabilidade da economia doméstica.

Além disso, a redução dos custos operacionais das companhias aéreas e o aumento da concorrência no setor ajudam a manter o valor das tarifas em patamares mais acessíveis. Com isso, cresce também a demanda por viagens, estimulando o setor de turismo e ampliando o acesso a programas de milhagem e iniciativas como o Voa Brasil, que busca democratizar o transporte aéreo.

Inflação, taxa de juros e influência no mercado financeiro

A desaceleração do IPCA impacta diretamente as decisões sobre a taxa de juros, que influencia a rentabilidade de investimentos em renda fixa e outras aplicações. Assim, a perspectiva de controle da inflação pode aumentar a confiança dos investidores e favorecer estratégias ligadas à preservação do poder de compra.

Com o recuo nas passagens aéreas, o comportamento do consumidor e dos investidores tende a mudar. Muitos avaliam a possibilidade de realocação de recursos entre categorias de investimentos, principalmente diante de possíveis ajustes no cenário macroeconômico brasileiro.

Expectativas para o setor aéreo e preço das passagens

Nos próximos meses, o comportamento do preço das passagens dependerá de fatores como o avanço da vacinação, sazonalidade e variações nos custos operacionais. Além disso, a expectativa é de que o setor mantenha uma trajetória de recuperação, com a retomada gradual da confiança dos consumidores e o fortalecimento de programas de milhagem como estímulo à fidelização.

Desse modo, o desempenho do setor aéreo também será monitorado de perto por agentes do mercado financeiro, atentos aos desdobramentos sobre inflação, consumo e oportunidades no setor de transporte e turismo. A recuperação sólida pode abrir espaço para novos investimentos no segmento e aquecer ainda mais o mercado.

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