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Inteligência artificial impulsiona vendas mesmo com mercado em crise, diz JPMorgan

A aplicação de inteligência artificial no JPMorgan ajudou o banco a aumentar as vendas para clientes de alta renda, mesmo durante os períodos mais instáveis do mercado.
Consultores usando IA no JPMorgan para manter desempenho em meio à crise
Uso de IA no JPMorgan permite atendimento eficiente mesmo durante a volatilidade do mercado. Foto: Dall.E

A intensificação do uso de inteligência artificial (IA) no JPMorgan tem contribuído para a expansão das vendas e melhoria no atendimento aos clientes mais exigentes, mesmo em cenários de grande volatilidade. Durante a crise provocada por tarifas nos EUA, consultores do JPMorgan mantiveram o desempenho com apoio de IA, machine learning e análise preditiva. Segundo informações da Forbes.

IA no JPMorgan acelera resposta a clientes durante oscilações de mercado

Mary Erdoes, CEO da divisão de gestão de ativos e patrimônio do banco, afirmou que a inteligência artificial foi decisiva nos momentos de maior incerteza, quando investidores buscavam orientação em meio às perdas no mercado. Segundo ela, houve dias com oscilações intradiárias tão intensas que os clientes exigiram respostas rápidas e personalizadas — algo possível graças aos recursos oferecidos pela IA.

A ferramenta Coach, voltada para consultores de clientes de alto patrimônio, usa big data para processar grandes volumes de informações e localizar padrões de comportamento em tempo real. Isso permite antecipar perguntas, recomendar ativos e até sugerir algoritmos de negociação com base em estratégias predefinidas. “Quando você tem uma ferramenta que antecipa padrões de investimento, coleta informações em tempo real e ajuda a construir um plano, o atendimento muda de patamar”, disse Erdoes.

Soluções de inteligência artificial no JPMorgan impactam resultados

Segundo o banco, os consultores que utilizam a ferramenta encontram as informações corretas até 95% mais rápido. Isso libera tempo para conversas mais estratégicas com os clientes. O CIO da divisão, Mike Urciuoli, reforça que o objetivo não é substituir o contato humano, mas otimizá-lo com apoio de tecnologias como robo advisor, que oferecem sugestões personalizadas de investimentos.

Entre 2023 e 2024, a divisão de gestão de ativos e patrimônio registrou aumento de 20% nas vendas brutas, alavancadas pelo uso da inteligência artificial no JPMorgan. Desse modo, com base em análise de sentimentos do mercado, os consultores conseguiram recomendar posições estratégicas em momentos críticos. Assim, a expectativa do banco é crescer até 50% na base de clientes nos próximos anos.

JPMorgan já economizou bilhões com inteligência artificial

O banco vem ampliando os investimentos em IA: foram US$ 17 bilhões no orçamento de tecnologia no último ano. Atualmente, há cerca de 450 projetos em uso envolvendo IA no JPMorgan, com previsão de chegar a mil até 2026, segundo o CEO Jamie Dimon. Além disso, as aplicações vão desde prevenção de fraudes e compliance até análise técnica automatizada e suporte a decisões de crédito.

Desse modo, mais de 200 mil funcionários já têm acesso às ferramentas baseadas em IA generativa, com ampla adoção em áreas que também integram blockchain e soluções digitais desenvolvidas por fintechs parceiras. Com o avanço do open finance, o banco busca integrar ainda mais seus sistemas para oferecer uma visão completa e segura dos dados dos clientes.

A Harvard Business School publicou um estudo de caso sobre a atuação dos consultores do JPMorgan com o uso de IA, destacando o impacto direto da transformação digital na experiência do cliente. “Estamos democratizando o acesso à IA, colocando essas ferramentas nas mãos de mais funcionários”, afirmou Erdoes.

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