O Banco Central do Brasil decidiu manter Paulo Henrique Costa como presidente do Banco de Brasília (BRB). O aval foi concedido nesta quarta-feira (14/5), revertendo o indeferimento anterior emitido em fevereiro deste ano.
A reconsideração partiu do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, com sede em Recife. Jayme Wanderley da Fonte Neto e Fernando Antonio de Paiva Regis assinaram a nova análise.
Com isso, Paulo Henrique Costa continua à frente da instituição até o fim do mandato atual, previsto para 2026.
O que motivou a mudança de posição?
A decisão ocorre meses após a eleição da nova diretoria colegiada do BRB, realizada em outubro de 2024. Na ocasião, seis nomes foram definidos para compor a liderança da instituição entre 2024 e 2026 — incluindo Paulo Henrique Costa, reconduzido à presidência.
O Banco Central havia negado a nomeação, mas agora validou a posse do executivo. A medida dá continuidade ao plano de gestão iniciado na primeira passagem dele pelo banco, em 2019.
Permanência pode influenciar estratégia de expansão?
Paulo Henrique Costa está no comando do BRB desde o início do governo Ibaneis Rocha, em janeiro de 2019. Sob sua liderança, o banco passou por reestruturações e ampliou sua presença no setor financeiro.
Um dos movimentos mais relevantes ocorreu em março de 2025, quando o BRB anunciou a compra de 58% do capital do Banco Master. O negócio, estimado em R$ 2 bilhões, ainda depende do aval final do próprio Banco Central.
