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Milei elogia sonegadores e critica quem paga impostos

Durante a ExpoEFI em Buenos Aires, o presidente argentino Javier Milei fez polêmica ao elogiar sonegadores e chamar impostos de “coisa de burro”. Ele considerou a carga tributária um “roubo” e exaltou a evasão fiscal como resistência ao Estado, levantando preocupações sobre a arrecadação fiscal e a confiança nas instituições em meio à crise econômica. O que isso significa para o futuro da Argentina?
Milei elogiou sonegadores durante discurso na ExpoEFI 2025
Fala de Milei compromete a credibilidade do país junto ao FMI. (Foto: Casa Rosada)

Durante a ExpoEFI 2025, realizada em Buenos Aires nesta terça-feira (20/05), Javier Milei elogia sonegadores ao afirmar que pagar todos os impostos é “coisa de burro” ou de “distraído”. O presidente da Argentina classificou a carga tributária como um “roubo institucionalizado” e exaltou a evasão fiscal como forma legítima de defesa contra o Estado.

A feira é um dos principais encontros do setor financeiro no país e reúne empresários, investidores, economistas e representantes do governo. Conforme publicado pela Folha, foi nesse palco que Milei fez as declarações polêmicas, dizendo que sonegadores são “heróis”.

Milei elogia sonegadores como símbolo de resistência

A fala reforça a ideologia liberal de Javier Milei, que propõe um Estado mínimo. Agora, no o cargo de presidente, o impacto de suas palavras é mais profundo. Quando Milei elogia sonegadores em público, ele compromete o esforço de arrecadação fiscal do país e transmite uma mensagem de estímulo à informalidade.

O país vive uma crise econômica aguda. Em abril de 2025, a inflação da Argentina acumulada em 12 meses chegou a 289%, enquanto mais de 45% da força de trabalho está na informalidade, segundo o Indec. Incentivar a evasão pode agravar esse quadro.

Reações ao discurso de Milei sobre evasão fiscal

O alerta veio de analistas do mercado e especialistas em direito tributário. Segundo eles, quando Milei quando elogia sonegadores, contribui para diminuir a confiança nas instituições e compromete a credibilidade do país junto ao FMI. Apesar disso, Milei reforçou que continuará atacando o que chama de “Estado parasitário”.

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