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Anvisa proíbe nove marcas de azeite por irregularidades

Agência já identificou nove azeites proibidos por fraude alimentar, CNPJ suspenso e descumprimento das normas de qualidade e origem.
Frascos de azeites proibidos pela Anvisa alinhados em prateleira de supermercado
Azeites proibidos pela Anvisa incluem marcas com CNPJ suspenso e adulterações detectadas em testes. Foto: Canva.

Azeites proibidos pela Anvisa voltam a preocupar os consumidores brasileiros após nova atualização da lista de produtos com origem desconhecida, adulteração e CNPJ suspenso.

Nesta sexta-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a interdição de três novos azeites, ampliando para nove o total de azeites proibidos pela Anvisa em menos de duas semanas. A decisão foi tomada após testes físico-químicos comprovarem irregularidades e falsificações nos produtos.

Azeites proibidos pela Anvisa têm composição adulterada e origem desconhecida

Os azeites proibidos pela Anvisa não atenderam aos padrões exigidos para azeite de oliva extravirgem, que exige pureza e qualidade específicas. Segundo a agência, as marcas interditadas apresentaram fraude alimentar, com substituição parcial por outros óleos e procedência de produtos alimentícios não identificada.

As marcas recém-proibidas incluem:

  • Campo Ourique
  • Málaga
  • Serrano

Esses nomes se somam a outros já barrados no dia 26 de maio:

  • La Ventosa
  • Grego Santorini
  • Quintas D’Oliveira
  • Alonso
  • Escarpas das Oliveiras
  • Almazara

Ministério da Agricultura detectou azeites adulterados ainda em 2024

De acordo com a Anvisa, os azeites proibidos foram analisados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), responsável pela regulamentação de alimentos e pela verificação de importação de alimentos de origem vegetal. As análises foram conduzidas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, com base na Instrução Normativa nº 01/2012, que regula a identidade e qualidade do azeite no Brasil.

O Ministério da Agricultura reprovou as amostras ao identificar substâncias não declaradas nos rótulos, o que configura denúncias de adulteração e viola as normas sanitárias.

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O que fazer se você comprou azeites proibidos pela Anvisa

A orientação da Anvisa é clara: os consumidores não devem consumir os produtos listados. Desse modo, a comercialização está proibida, e os órgãos estaduais de vigilância já iniciaram a retirada dos lotes de circulação.

Portanto, caso o consumidor encontre algum desses produtos em mercados, é possível fazer denúncias de adulteração pelos canais oficiais da Anvisa ou junto ao Procon local. Além disso, é importante estar atento ao rótulo de alimentos: verifique o CNPJ da empresa, a data de validade e se o produto possui registro no Mapa. Desse modo, isso reduz os riscos de consumo de azeites adulterados ou falsificados.

Azeites proibidos pela Anvisa acendem alerta sobre o mercado brasileiro

Os casos mais recentes acendem um alerta sobre o estado do mercado de azeite no Brasil, especialmente diante do crescimento da demanda por azeite de oliva extravirgem. A baixa fiscalização em determinados pontos da cadeia permite brechas para fraudes, o que afeta não apenas o consumidor, mas também a imagem do setor.

Portanto, segundo especialistas, escândalos de fraude alimentar podem repercutir no mercado financeiro brasileiro, pressionando empresas do setor de alimentos listadas em bolsa e influenciando investimentos em commodities alimentícias, como óleos vegetais importados.

Consumo consciente e fiscalização são essenciais

Assim, o episódio reforça a importância da regulamentação de alimentos e da rastreabilidade da cadeia produtiva. Além disso, produtos com procedência de produtos alimentícios incerta oferecem risco à saúde pública e comprometem a confiança no mercado.

Portanto, diante dos azeites proibidos pela Anvisa, é essencial adotar uma postura crítica, optar por marcas confiáveis e acompanhar as atualizações dos órgãos de controle. Ademais, investimentos em commodities alimentícias também dependem de segurança jurídica, fiscalização eficaz e integridade dos produtos oferecidos ao consumidor brasileiro.

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