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Gig economy: entenda o conceito que vem transformando renda em negócio

A gig economy, baseada em atividades autônomas, está mudando a percepção sobre trabalho e empreendedorismo. Estudo da Universidade de Illinois mostra que trabalhadores dessa área têm mais chances de se tornarem empreendedores que os de empregos tradicionais. Com flexibilidade e baixo custo de entrada, a gig economy ajuda na validação de ideias. Descubra como essa tendência impacta o Brasil e como você pode aproveitar essa oportunidade.
Spyros Lagaras, professor da Universidade de Illinois, especialista em gig economy
Spyros Lagaras, professor da Universidade de Illinois, especialista em gig economy. (Foto: Reprodução)

A gig economy, baseada em atividades autônomas e sob demanda, tem se revelado um caminho viável para lançar negócios próprios. Segundo um estudo publicado pela Universidade de Illinois, trabalhadores nesse modelo têm duas vezes mais chance de se tornarem empreendedores em relação aos profissionais com empregos tradicionais. O fenômeno se conecta diretamente a temas como renda extra, trabalho informal e autonomia financeira.

O que é gig economy?

A gig economy é um conceito que define uma nova forma de organização do trabalho, baseada em tarefas pontuais, flexíveis e geralmente intermediadas por plataformas digitais. Nela, profissionais atuam como autônomos, freelancers ou prestadores de serviço sob demanda, em vez de manter vínculos empregatícios tradicionais. Atividades como dirigir por aplicativo, prestar consultoria online, entregar refeições, criar conteúdos ou realizar serviços técnicos estão entre os exemplos mais comuns. Esse modelo favorece a autonomia financeira, a liberdade profissional e tem ganhado destaque global por oferecer baixo custo de entrada e ampla adaptabilidade.

Estudo revela potencial empreendedor da gig economy

A pesquisa, conduzida pelo Gies College of Business, publicada em 28 de abril de 2025, analisou dados de milhares de norte-americanos que atuam na economia digital. Entre os resultados, os pesquisadores constataram que esses profissionais se tornam empreendedores em um período de tempo mais curto e permanecem mais tempo operando seus negócios. Além disso, demonstram maior tolerância ao risco, algo comum em quem atua como freelancer ou profissional autônomo, e que lida diariamente com múltiplas demandas do mercado.

“Trabalhadores da gig economy têm mais liberdade para experimentar ideias e ajustar seus objetivos.”
Spyros Lagaras, professor assistente de finanças na Gies College of Business da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign.

Confira no vídeo o que é gin economy:

Flexibilidade como alavanca para lançar negócios próprios

Ao contrário do trabalho formal, a gig economy permite validar ideias com baixo custo de entrada. Segundo o estudo, a autonomia nesse modelo favorece o desenvolvimento de habilidades como autogestão e planejamento estratégico, tão importantes para quem deseja empreender. O tempo médio entre o ingresso na gig economy e a abertura de um negócio próprio é de aproximadamente 18 meses. Muitos mantêm atividades paralelas em trabalho por aplicativo ou prestação de serviços digitais, o que reforça a flexibilidade no trabalho como uma vantagem competitiva.

Tendência global com reflexos claros no Brasil

Embora a análise tenha foco nos Estados Unidos, as conclusões refletem um movimento forte no Brasil, onde a gig economy também tem transformado o mercado de trabalho. Segundo o Sebrae, muitos dos novos microempreendedores individuais (MEIs) começaram como freelancers ou trabalhadores em aplicativos de entrega e mobilidade. A migração para o empreendedorismo ocorre, geralmente, entre aqueles que buscam liberdade profissional e se sentem frustrados com a rigidez do modelo corporativo. Esse grupo inclui também quem deseja entender como empreender do zero ou abrir uma empresa sem depender de grandes investimentos.

Testar ideias e conquistar carreiras independentes

A gig economy deixou de ser apenas uma solução emergencial e se firmou como plataforma para testar ideias e conquistar carreiras independentes. O estudo da Universidade de Illinois comprova que essa nova dinâmica oferece experiência prática, exposição a clientes reais e desenvolvimento de mentalidade empreendedora. Para brasileiros que desejam abrir uma startup ou investir em um negócio próprio com mais preparo e menos risco, esse modelo pode ser o melhor ponto de partida.

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