Anvisa proíbe produto do Pão de Açúcar após encontrar 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre no molho de alho Qualitá, lote 29, com validade até janeiro de 2026. O aditivo é proibido para esse tipo de alimento, conforme a Instrução Normativa nº 211, de 01/03. Fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos Ltda., o item foi retirado de circulação em todo o país. Por isso, Grupo Pão de Açúcar (GPA) acionou a fabricante e declarou à Folha de S.Paulo na última segunda-feira:
“Vale ressaltar que a marca cumpre integralmente a legislação que rege a produção e oferta de alimentos e possui um rigoroso processo de controle e garantia de qualidade de seus produtos, além de um robusto programa de qualificação de fornecedores.”
Anvisa proíbe produto do Pão de Açúcar e retira azeites com fraudes
Além do molho, a Anvisa proíbe produto do Pão de Açúcar ao vetar todos os lotes do azeite extravirgem Vale dos Vinhedos. A importadora, Intralogística Distribuidora Concept LTDA, teve o CNPJ suspenso por inconsistências cadastrais junto à Receita Federal. Além disso, segundo a reportagem, análises laboratoriais apontaram falhas graves de rotulagem e composição dos produtos, em desacordo com a legislação sanitária.
A marca integra uma lista de 20 azeites proibidos em 2025. Entre os motivos dos banimentos estão fraudes na composição com óleos vegetais não declarados, origem desconhecida e irregularidades fiscais. Além disso, também foram barradas marcas como La Ventosa, Villas Portugal, Serrano, Miroliva e Cordilheira.
Proibição alerta consumidores
A proibição reforça o alerta da Anvisa sobre segurança alimentar e consumo consciente. Assim, a agência reguladora recomenda que o consumidor desconfie de preços muito baixos nos supermercados, verifique se o produtor está registrado no Ministério da Agricultura, evite comprar azeite a granel e consulte a data de envase e ingredientes no rótulo. Em caso de aquisição dos produtos barrados, o consumidor deve procurar o ponto de venda para devolução ou substituição.
O alerta da Anvisa orienta que denúncias ou dúvidas sobre produtos sejam feitas pelos canais oficiais, disponíveis no site da Agência, ou encaminhadas a órgãos como o Procon, responsável por fiscalizações em âmbito local.