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Autorização para pequenos provedores de internet passa a ser exigida pela Anatel

A Anatel passou a exigir autorização para pequenos provedores de internet. Medida atinge 18 mil empresas, busca melhorar fiscalização e garante prazo de transição de até 18 meses, com foco em qualidade e inclusão digital.
Roteador instalado por técnico, ilustrando o contexto da autorização para pequenos provedores de internet
Segundo a Anatel, nenhuma empresa será desligada abruptamente. (Foto: Canva)

A autorização para pequenos provedores de internet agora será obrigatória. A decisão, tomada pela Anatel, altera o regime de funcionamento de mais de 18 mil empresas que operavam com cadastros simplificados, conhecidas como outorgas de “pequeno porte”. A medida visa fortalecer o controle e a fiscalização do setor, que hoje atende cerca de 23% dos acessos fixos no Brasil.

O impacto será direto sobre as operadoras regionais, especialmente as que atendem zonas rurais e municípios menores, onde grandes grupos não chegam. A autorização para pequenos provedores de internet não apenas impõe novas exigências regulatórias, mas também promete maior segurança jurídica e melhores condições de competição no mercado.

Autorização para pequenos provedores de internet muda relação com a Anatel

Segundo a Anatel, a partir de agora, empresas com até 5 mil usuários terão 18 meses para solicitar a nova autorização. Já os provedores com mais de 5 mil acessos precisam se regularizar até janeiro de 2026. A autorização para pequenos provedores de internet será concedida sem ônus, porém com critérios técnicos, operacionais e de transparência mais rígidos.

A agência argumenta que a mudança é necessária para proteger o consumidor e garantir qualidade mínima nos serviços. Além disso, a autorização para pequenos provedores de internet permitirá ao órgão mapear melhor o setor, inibir fraudes e estabelecer métricas mais confiáveis.

Prazo de transição para autorização definido pela Anatel

Ainda segundo a Anatel, nenhuma empresa será desligada abruptamente. Aquelas que já estão em operação com outorga de pequeno porte continuarão funcionando normalmente durante o período de transição. A autorização para pequenos provedores de internet será, portanto, um processo gradual, com foco em equilíbrio regulatório.

Para os provedores que desejam crescer ou captar investimentos, a nova regra é vista como positiva. Ela pode elevar o nível de profissionalização do setor, que já movimenta bilhões e é peça-chave na inclusão digital nacional.

A autorização para essas empresa, segundo a Anatel, representa mais do que uma exigência burocrática: é um passo rumo à consolidação e maior transparência do ecossistema de conectividade no Brasil.

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