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Por que a Lei da Reciprocidade Econômica necessita de decreto

A Lei da Reciprocidade Econômica, em vigor desde abril, aguarda um decreto presidencial para que o Brasil responda às barreiras comerciais. Com tarifas de 50% dos EUA, o governo Lula articula uma retaliação para proteger as exportações. Este decreto definirá os procedimentos da lei e garantirá segurança jurídica. Descubra como isso pode impactar o comércio exterior!
Containers sobre planilha de dados com placa de alerta, simbolizando urgência na regulamentação da Lei da Reciprocidade Econômica.
A regulamentação da lei garantirá segurança jurídica. (Imagem: Canva)

Embora esteja em vigor desde abril, a Lei da Reciprocidade Econômica exige decreto para que o Brasil possa responder formalmente às barreiras comerciais impostas por outros países. A norma, sancionada como Lei nº 15.122/2025, autoriza o governo a aplicar contramedidas comerciais proporcionais. No entanto, sua execução só será possível após a publicação de um decreto presidencial, que transformará a norma em regras operacionais.

Por isso, a medida será assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, segundo o gabinete da Vice-Presidência, será publicada até terça-feira (15/07). Esse decreto surge como resposta direta à tarifa de 50% dos EUA, anunciada por Donald Trump, com vigência marcada para 1º de agosto. Dessa forma, o governo pretende autorizar a retaliação econômica prevista em lei, protegendo as exportações brasileiras e o setor produtivo nacional.

Decreto define como aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica

A Lei da Reciprocidade Econômica exige decreto porque não apresenta os procedimentos técnicos necessários à sua aplicação. Assim, o regulamento deverá indicar, por exemplo:

  • O papel da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e dos ministérios envolvidos;
  • Os prazos para adoção das medidas proporcionais;
  • Quando haverá diálogo diplomático ou acionamento da OMC;
  • Como ocorrerá a consulta ao setor privado e à sociedade civil.

Sem esse detalhamento, qualquer reação oficial do Brasil pode ser interpretada como precipitada ou até mesmo inconstitucional, mesmo diante de ações como a sanção americana. Além disso, a regulamentação da lei garantirá segurança jurídica e coerência institucional. Enquanto isso, o governo continua tentando reverter a tarifa de Trump por meio de canais diplomáticos.

Governo Lula articula reação ao tarifaço

Nesse contexto, como a Lei da Reciprocidade Econômica exige decreto, o governo criou um comitê de crise para preparar a resposta. A coordenação está a cargo do vice-presidente Geraldo Alckmin, com apoio do comércio exterior brasileiro, da indústria e do agronegócio. Com isso, o decreto se torna a base legal e estratégica para qualquer ação concreta.

👉 Leia também: O que é a Lei da Reciprocidade Econômica e seus impactos

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