Donald Trump demite diretora do Fed Reserve nesta segunda-feira (25/08) e amplia a disputa com o banco central dos EUA. A saída de Lisa Cook, primeira mulher negra a integrar o Conselho de Governadores do Federal Reserve, foi anunciada com efeito imediato e sacudiu Washington. O presidente justificou a medida com base em supostas fraudes hipotecárias em Michigan e Geórgia.
Impacto prático com a demissão
O gesto em que Trump demite diretora do Fed ocorre no momento em que a política monetária americana está no centro das atenções, com o Federal Reserve debatendo ajustes na taxa de juros dos EUA. Para analistas consultados pelo Economic News Brasil, a ação eleva o risco político nos EUA e mina a confiança do mercado, afetando a percepção sobre a autonomia do banco central. Um gestor comparou a situação a uma intervenção direta no Banco Central do Brasil em plena definição da Selic.
Reação e debate do fato institucional
Lisa Cook havia afirmado dias antes que não renunciaria. Sua postura transformou a decisão em choque político. Democratas classificaram a medida como ataque à credibilidade institucional, enquanto aliados de Trump defenderam rigor na regulação bancária dos EUA.
O comunicado da Casa Branca reforçou que “os americanos têm o direito de confiar plenamente” no Federal Reserve.
Desfecho analítico com a demissão da diretora do Fed
A demissão reforça a percepção de que Trump demite diretora do Fed não apenas por questões legais, mas também para ampliar influência política sobre a independência do Federal Reserve. Para especialistas, esse embate entre Donald Trump e o Fed pode fragilizar a estabilidade financeira americana e gerar reflexos nos mercados globais. Além disso, a saída de Lisa Cook representa retrocesso para a diversidade no Fed, marco simbólico de sua nomeação.