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Produtos suspensos pela Anvisa incluem azeites, suplementos e desinfetantes

Produtos suspensos pela Anvisa, como azeites, suplementos e desinfetantes, estão gerando preocupações crescentes entre consumidores e autoridades. Recentes resoluções revelaram irregularidades que vão desde a falta de registro até alegações enganosas de eficácia. Casos alarmantes, como o Kit-Fit-Turbo, associado a efeitos adversos graves, destacam a urgência de uma fiscalização mais rigorosa, especialmente no comércio online. A Anvisa intensificará sua vigilância nas plataformas digitais, enquanto consumidores são aconselhados a verificar registros oficiais antes de realizar compras. Descubra como essas medidas impactam sua saúde e o mercado!
Produtos suspensos pela Anvisa em setembro de 2025
A Anvisa determinou a suspensão de suplementos, azeite e águas com propaganda enganosa em setembro de 2025 (Imagem: Agência Brasil)

Produtos suspensos pela Anvisa foram listados em resoluções publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira (16/09). As medidas atingem azeites, suplementos, águas e até desinfetantes, todos com irregularidades de registro, composição ou propaganda. Além disso, a agência determinou a proibição de uso, comercialização e propaganda em alguns casos e, em outros, somente a suspensão de publicidade.

Produtos suspensos pela Anvisa e riscos à saúde

Entre os itens bloqueados estão o Kit-Fit-Turbo, da GVL Indústria de Suplementos, proibido após relatos de taquicardia, náuseas e desconforto torácico, e o Zempyc Natural, suplemento emagrecedor com origem desconhecida. O rótulo citava uma farmacêutica que negou ter fabricado o produto, reforçando a suspeita de falsificação.

Esses casos demonstram que, contudo, produtos suspensos pela Anvisa ainda chegam facilmente ao público por meio de lojas virtuais e redes sociais, sem rastreabilidade e com propaganda irregular.

Outras proibições e impacto regulatório

Além dos suplementos, foram atingidos:

  • Azeite Los Nobles, considerado de origem clandestina por não ter registro nem no Brasil, nem na agência argentina Anmat.
  • Águas “Oh a Água Azul, Verde e Rosa”, da DF&M Alimentos, com propagandas suspensas por alegações terapêuticas como “hidrata 10 vezes mais”.
  • Lyrium Air Desinfetante, da Live Max, retirado do mercado por não possuir registro sanitário.

Nesse contexto, produtos suspensos pela Anvisa reforçam a importância da rotulagem correta e do combate à publicidade com promessas de efeito medicinal sem comprovação científica.

Consequências para consumidores e empresas

Para os consumidores, os riscos envolvem efeitos adversos graves, além da indução ao erro por propagandas enganosas. Já para as empresas, a suspensão implica recolhimento de lotes, perdas financeiras e danos à credibilidade.

Por outro lado, a fiscalização digital da Anvisa tende a se intensificar. Enquanto as plataformas de e-commerce concentram grande parte das vendas de suplementos e alimentos funcionais, a agência passa a vê-las como foco de monitoramento contínuo.

Produtos suspensos e caminhos adiante

O avanço de produtos suspensos pela Anvisa demonstra que a regulação não se limita mais a supermercados ou farmácias. Assim, o desafio se concentra no comércio online, que acelera a entrada de itens sem registro e dificulta o rastreamento.

Portanto, a Anvisa deve reforçar parcerias internacionais e ampliar operações digitais para conter riscos. Para o consumidor, a recomendação é clara: consultar o registro oficial antes da compra garante mais segurança. Já para as empresas, o alerta de que publicidade sem comprovação científica pode levar a sanções rigorosas, afetando reputação e competitividade.

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