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Lula na ONU: primeira viagem aos EUA desde Trump assumiu novo mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para Nova York para o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. É sua primeira visita aos EUA desde a posse de Donald Trump, em meio a tensões e tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Lula deve reafirmar a soberania do Brasil e criticar as imposições de Trump. Um encontro entre os dois líderes na ONU também é especulado. Veja como Lula pretende reposicionar o Brasil no cenário global e defender a democracia.
Lula na ONU na abertura da Assembleia Geral em Nova York
Paralelamente à Assembleia, Brasil, Espanha, Chile, Colômbia e Uruguai promoverão um encontro em Nova York (Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou neste domingo (21) para Nova York, onde fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) na terça-feira (23). A ida de Lula à ONU marca também sua primeira viagem aos Estados Unidos desde que Donald Trump iniciou o novo mandato, em um cenário de tensões bilaterais após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Recados a Trump e defesa da soberania será pauta de Lula na ONU

Nos bastidores do Itamaraty, a expectativa é que Lula utilize a visibilidade da Assembleia para reafirmar a soberania brasileira. O discurso deve trazer críticas às tarifas impostas por Trump, ainda que de forma indireta, e marcar posição contra interferências externas. Sem citar nominalmente os EUA, o presidente deve articular a defesa de decisões judiciais soberanas, em referência ao julgamento do STF sobre Bolsonaro.

Crise Brasil-EUA e risco de encontro direto

A tensão diplomática entre Brasília e Washington cresce desde a adoção do tarifaço. A retaliação americana foi interpretada como pressão política, mas também gera impacto direto sobre exportadores brasileiros. Além disso, há a possibilidade de Lula na ONU cruzar com Trump nos corredores da instituição, já que ambos discursarão na abertura do debate. A proximidade entre os dois líderes alimenta especulações sobre uma troca de mensagens públicas ou indiretas.

Democracia no centro dos debates em NY

Paralelamente à Assembleia, Brasil, Espanha, Chile, Colômbia e Uruguai promoverão um encontro em Nova York para discutir mecanismos de defesa da democracia frente ao avanço de extremismos. Diferente de 2024, os EUA não foram convidados para participar. O gesto reforça a tentativa de construir um bloco político independente da Casa Branca, num momento de disputas comerciais e tensões diplomáticas.

Novo equilíbrio internacional com Lula na ONU

O contexto diplomático mostra que a participação de Lula na ONU vai além do protocolo de abertura. A viagem expõe divergências entre Brasil e Estados Unidos, mas também projeta o país como voz ativa no debate global. Ao defender soberania e democracia, Lula busca reposicionar o Brasil em meio às disputas comerciais e políticas que envolvem Trump.

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