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Impenhorabilidade de bem de família é reforçada pelo STJ em disputa sobre inventário

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou a impenhorabilidade de bem de família em uma decisão que pode impactar a proteção patrimonial no Brasil. Em um caso envolvendo um apartamento em inventário, o STJ determinou que a residência deve ser preservada contra cobranças judiciais, mesmo durante o processo de inventário. O ministro Benedito Gonçalves destacou que o direito à moradia deve prevalecer sobre créditos fiscais, reforçando a segurança jurídica e a dignidade da moradia. Descubra como essa decisão pode influenciar futuros julgamentos e a aplicação da Lei do Bem de Família!
Impenhorabilidade de bem de família em decisão do STJ
STJ reafirma impenhorabilidade de bem de família em julgamento sobre imóvel incluído em inventário no Rio Grande do Sul. (Foto: Divulgação)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou a impenhorabilidade de bem de família em decisão que cassou acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O relator, ministro Benedito Gonçalves, determinou novo julgamento para que a corte estadual reavalie as provas que comprovam o caráter familiar do imóvel.

A execução fiscal movida pela Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul envolvia um apartamento incluído no inventário. O TJRS decidiu usar o imóvel para quitar dívidas do espólio, mas o STJ considerou que a impenhorabilidade de bem de família se aplica também durante o inventário, preservando a residência contra cobrança judicial.

Impenhorabilidade de bem de família e direito à moradia

O ministro Benedito Gonçalves destacou que a jurisprudência do tribunal é firme: “O imóvel qualificado como bem de família não está sujeito à penhora, mesmo se incluído em inventário.”

Para ele, o acórdão do TJRS contrariou precedentes ao adiar o reconhecimento da proteção patrimonial.

No caso, uma herdeira que cuidou dos pais continuou morando no imóvel e pediu o direito real de habitação e a impenhorabilidade. As instâncias inferiores negaram, mas o STJ entendeu que o direito à moradia deve prevalecer sobre o crédito fiscal, desde que comprovada a natureza familiar do bem.

Leia Também: Direito real de habitação impede venda de imóvel herdado, decide STJ

Novo julgamento reforça jurisprudência do STJ

A interpretação consolidada sobre a impenhorabilidade de bem de família tende a orientar julgamentos em todo o país. O entendimento reforça a segurança jurídica e amplia a efetividade da Lei do Bem de Família, criada para impedir a penhora de imóveis residenciais.

Com o novo julgamento determinado, o TJRS deverá examinar novamente as provas e confirmar se o imóvel mantém caráter familiar. Esse precedente fortalece a proteção patrimonial e a dignidade da moradia como pilares do direito brasileiro.

Proteção patrimonial e impacto em inventários futuros

A interpretação consolidada sobre a impenhorabilidade de bem de família tende a orientar julgamentos em todo o país. O entendimento reforça a segurança jurídica e amplia a efetividade da Lei do Bem de Família, criada para impedir a penhora de imóveis residenciais.

Com o novo julgamento determinado, o TJRS deverá examinar novamente as provas e confirmar se o imóvel mantém caráter familiar. Esse precedente fortalece a proteção patrimonial e a dignidade da moradia como pilares do direito brasileiro.

Leia o acórdão no REsp 2.168.820 AQUI!

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