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BTG Pactual e Banco Pan avançam em incorporação com conclusão prevista para 2025

O BTG Pactual anunciou, em segunda-feira (13/10), proposta vinculante para incorporar as ações do Banco Pan. Cada ação preferencial do Pan será trocada por 0,2128 unit do BTG, e a operação deve ser concluída ainda em 2025, após aprovação em assembleias.
Fachada do Banco Pan após anúncio de incorporação com BTG em 13/10
Fachada do Banco Pan, instituição que formalizou , juntamente com o banco BTG Pactual, a proposta de incorporação de ações registrada na CVM e na B3 (foto: Divulgação)

O BTG Pactual e Banco Pan comunicaram, na segunda-feira (13/10), a proposta vinculante de incorporação de ações do Pan pelo BTG, conforme fato relevante protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na B3. A transação prevê que cada ação preferencial do Banco Pan (BPAN4) seja convertida em 0,2128 unit do BTG Pactual, conforme relação de substituição informada ao mercado.

A operação tem como objetivo consolidar, em uma única instituição financeira listada, uma gama mais ampla de produtos para diferentes perfis de clientes, com ganhos de escala e eficiência. O BTG afirmou que a proposta decorre das sinergias operacionais e estratégicas já observadas entre as duas instituições ao longo dos últimos meses.

A incorporação tem caráter vinculante e exclui da conversão o próprio BTG Pactual e o Banco Sistema, que não participarão da troca de ações. Após a conclusão, o Banco Pan passará a ser subsidiária integral indireta do BTG Pactual, com a transferência completa da base acionária para a controladora.

Estrutura e prazos da incorporação entre BTG Pactual e Banco Pan

O BTG informou que as assembleias gerais destinadas a deliberar sobre a proposta serão convocadas em um prazo estimado de até quatro semanas a partir desta segunda-feira (13/10). A instituição também indicou que a operação deve ser concluída até o final do exercício social de 2025. O cronograma detalhado dos próximos passos será divulgado oportunamente ao mercado.

O BTG Pactual tornou-se controlador do Banco Pan em 2021, após adquirir participação majoritária no capital da instituição, movimento confirmado em comunicados anteriores arquivados na CVM. A proposta atual representa a etapa final do processo de consolidação societária iniciado naquele período.

Repercussão e contexto setorial

De acordo com levantamento realizado pelo Economic News Brasil, com base em dados públicos da B3 e plataformas financeiras, o Banco Pan (BPAN4) e o BTG Pactual (BPAC11) apresentavam as seguintes posições de mercado na segunda-feira (13/10), data da divulgação do fato relevante sobre a incorporação:

  • O Banco Pan possuía 1.269.070.090 ações emitidas, conforme informações de mercado disponíveis no portal Dados de Mercado.
  • Na mesma data, a cotação da ação BPAN4 era de R$ 7,95, segundo os registros de preço médio diário do mesmo portal.
  • A partir desses parâmetros, o valor de mercado estimado do Banco Pan era de cerca de R$ 9,64 bilhões, de acordo com o cálculo apresentado pelo site Status Invest.
  • O BTG Pactual (BPAC11) mantinha 3.835.373.309 units emitidas, conforme dados oficiais publicados em seu site de Relações com Investidores.

Esses números refletem o cenário de capitalização das instituições no momento do anúncio da operação e ajudam a dimensionar a relevância da incorporação para o mercado financeiro brasileiro.

Próximos passos da incorporação entre BTG Pactual e Banco Pan

A conclusão da operação depende da aprovação dos acionistas nas assembleias e da execução das etapas regulatórias junto à CVM e à B3. O BTG destacou que continuará informando o mercado sobre o andamento de cada fase do processo.

  • A expectativa é concluir a incorporação ainda no exercício social de 2025, conforme publicação da Reuters.
  • O fato relevante foi assinado pela administração do BTG Pactual, reafirmando os benefícios esperados para acionistas e companhias, como diversificação de portfólio e eficiência operacional.

A incorporação entre BTG Pactual e Banco Pan reforça a concentração do sistema financeiro. Para empresários e empreendedores, representa crédito mais centralizado; para o cidadão comum, serviços potencialmente mais integrados; e para o mercado, a consolidação de um BTG ainda mais dominante.

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