Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Lucro líquido gerencial do Santander Brasil no 3T25 cresce 9,4% e alcança R$ 4 bilhões

O lucro líquido gerencial do Santander Brasil no 3T25 chegou a R$ 4 bilhões, alta de 9,4% frente ao ano anterior, impulsionado por maior eficiência e crescimento da carteira de crédito para R$ 688,8 bilhões. O ROE atingiu 17,5%, mesmo com avanço de 10,9% nas provisões (PDD), reflexo das novas regras do CMN e do endividamento das famílias. A instituição manteve solidez de capital, com índice de Basileia em 15,2% e CET1 em 11,7%, reforçando a rentabilidade e o foco em crescimento sustentável.
Lucro do Santander Brasil no 3T25 e indicadores financeiros
Santander Brasil reporta lucro líquido gerencial de R$ 4 bilhões no 3T25, com alta de 9,4% e rentabilidade acima de 17%. (Foto: João Paulo Chagas/Wikimedia Commons)

O lucro líquido gerencial do Santander Brasil (SANB11) alcançou R$ 4 bilhões no 3T25, de acordo com resultados de seu terceiro trimestre divulgados nesta quarta-feira (29/10). Trata-se de um avanço de 9,4% sobre o mesmo trimestre de 2024 e de 9,6% ante o trimestre anterior. O resultado veio sustentado pela expansão da carteira de crédito, melhora na eficiência e rentabilidade acima de 17%, mesmo com a pressão das provisões em alta. Entre valores apresentados, temos:

  • Lucro contábil: R$ 3,94 bilhões (+11,2% a/a)
  • ROE (retorno sobre patrimônio): 17,5% (+0,5 p.p. a/a)
  • Eficiência operacional: 37,5% (melhora de 1,4 p.p.)
  • Lucro gerencial acumulado em 9 meses: R$ 11,6 bilhões (+8,9% sobre 2024)

O banco destacou que o desempenho reflete controle de custos administrativos e maior recorrência operacional, fatores que ajudaram a compensar o impacto do novo modelo de provisionamento.

Lucro líquido gerencial do Santander Brasil no 3T25 representa crescimento de crédito e base sólida

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 688,8 bilhões, com alta de 3,8% em doze meses e 2% frente ao 2T25. Houve crescimento tanto em pessoas físicas quanto em empresas de médio porte, além de leve recuperação no financiamento imobiliário:

  • Captações totais: R$ 659,4 bilhões (+2,8% a/a)
  • Patrimônio líquido: R$ 94,17 bilhões (+6,1% a/a)
  • Ativos totais: R$ 1,25 trilhão (−2,4% a/a)
  • CET1 (capital principal): 11,7%
  • Índice de Basileia: 15,2%

Esses números reforçam o foco da instituição em crescimento com rentabilidade, mantendo níveis sólidos de capital e liquidez. Algo confirmado com os resultados de lucro líquido gerencial apresentados pelo Santander no 3T25.

Provisões e inadimplência sob vigilância

O resultado de provisões para devedores duvidosos (PDD) subiu para R$ 6,52 bilhões, incremento de 10,9% em relação a 2024. Segundo o Santander, o aumento decorre da Resolução CMN nº 4.966/21, que alterou as regras de provisão, e da alta no endividamento das famílias.

  • Inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias): 3,9% (+0,3 p.p. a/a)
  • Inadimplência acima de 90 dias: 3,4% (+0,1 p.p. a/a)
  • Cobertura da carteira de risco (Estágio 3): 74% (+6,9 p.p. t/t)

O banco afirma que a ampliação da cobertura reflete uma postura mais conservadora na gestão de risco, protegendo o balanço diante de potenciais deteriorações do crédito ao consumidor.

Rentabilidade e eficiência em destaque

Os atuais resultados de lucro líquido gerencial do Santander Brasil permanecem entre os mais elevados do sistema financeiro. O índice de recorrência atingiu 86,4%, enquanto o ROAE superou a marca de 17% — ambos resultados impulsionados pelo ganho de eficiência e pela seletividade na concessão de crédito.

Além do crescimento do lucro líquido, o banco preservou margens financeiras mesmo em um ambiente de juros ainda altos, reforçando o controle de custos e a digitalização de processos. A estratégia de “crescimento prudente” permitiu ao Santander equilibrar avanço comercial e estabilidade de capital.

Cenário de continuidade e cautela é chave após resultados de lucros do Santander Brasil

O resultado do Santander Brasil no trimestre mostra robustez operacional e avanço gradual na lucratividade, mas também indica que o ritmo de expansão deve seguir moderado. O aumento das provisões tende a restringir parte do lucro nos próximos períodos, ainda que a eficiência e a solidez de capital mantenham o banco bem posicionado.

A trajetória da taxa Selic e o comportamento da inadimplência continuarão a definir a velocidade da expansão do crédito. No curto prazo, o Santander aposta em crescimento sustentável e foco na rentabilidade, com atenção às novas dinâmicas regulatórias e macroeconômicas.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas