Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Ataque hacker ao sistema PIX desviou R$ 813 mi a partir de hotel em Brasília, diz PF

A Polícia Federal confirmou que o ataque hacker ao sistema PIX, executado em 30 de junho a partir de um quarto do hotel Royal Tulip, em Brasília, resultou no desvio de R$ 813 milhões de instituições financeiras. A operação, chamada Magna Fraus, cumpriu 26 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão no país, com apoio da Interpol para capturar suspeitos no exterior. Segundo a PF, a invasão explorou o sistema da empresa C&M, que conecta bancos menores ao Banco Central, mas o PIX em si não foi invadido. O caso é considerado o maior crime cibernético da história financeira brasileira.
Interface do aplicativo PIX e site do Banco Central do Brasil exibidos em celulares, ilustrando o sistema de pagamentos instantâneos e representando o ataque hacker ao PIX.
Tela do PIX e site do Banco Central: sistema de pagamentos instantâneos é peça central do ataque hacker investigado pela Polícia Federal. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)

O ataque hacker às empresas que operam com sistema PIX, que ocorreu em 30 de junho deste ano e desviou R$ 813 milhões, foi feito a partir de um quarto do hotel Royal Tulip, em Brasília, a menos de um quilômetro do Palácio da Alvorada. A informação veio de investigações da Polícia Federal (PF), que confirma este como sendo o maior golpe cibernético já registrado contra o sistema financeiro nacional.

Na quinta-feira (30/10), a PF cumpriu 26 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão no Distrito Federal e em seis estados. Até o fim da tarde, 12 suspeitos haviam sido presos no Brasil e 7 no exterior, com apoio da Interpol. Entre os detidos, estão os responsáveis por articular o desvio e lavar o dinheiro via criptoativos.

Como foi o ataque hacker ao sistema PIX

De acordo com o coordenador-geral de Combate a Fraudes Cibernéticas da PF, Valdemar Latance Neto:

“os criminosos se reuniram em um hotel aqui em Brasília exatamente no momento em que o dinheiro estava sendo subtraído da conta desse banco privado”.

A ação mirou sistemas da empresa C&M, responsável por conectar bancos de menor porte à rede do Banco Central (BC).

A PF descobriu que um funcionário da C&M vendeu senhas de acesso a integrantes da quadrilha, permitindo o controle remoto das contas institucionais usadas para transferências via PIX. Já em nota, o Banco Central afirmou que o sistema em si não foi invadido, e que nenhum cliente sofreu prejuízo direto.

Assista a reportagem abaixo e saiba mais como foi o ataque hacker endereçado as empresas que operam com sistema Pix:

YouTube thumbnail

Reação das autoridades e desdobramentos

A ofensiva faz parte da segunda fase da Operação Magna Fraus, conduzida pela PF em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). As autoridades acusam o grupo de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Durante as buscas, os agentes apreenderam veículos, joias, armas, relógios de luxo e cerca de R$ 1 milhão em criptoativos. Já parte dos investigados pelo ataque hacker à empresa que opera o PIX fugiu para a Europa e para a Argentina logo após o crime. Conforme aponta a PF.

Falhas humanas e alerta ao sistema financeiro

O caso reforça a vulnerabilidade de prestadores de serviço que fazem ponte entre bancos e o BC e acende alerta sobre a necessidade de auditorias cibernéticas mais rígidas. Além disso, especialistas ouvidos pela PF avaliam que a falha humana — e não técnica — foi o principal elo explorado.

Portanto, o episódio deve acelerar a revisão de protocolos de segurança digital e compliance entre instituições financeiras e integradores do sistema de pagamentos instantâneos.

Ataque hacker ao sistema PIX: Panorama e tendência do cibercrime financeiro

A ataque hacker a empresas que operam com PIX evidencia uma nova etapa da criminalidade digital no país: ataques altamente planejados, com uso de tecnologia avançada e coordenação internacional. Além disso, para investigadores, o episódio se tornará um marco na forma como o Brasil regula infraestruturas críticas e rastreia ativos digitais.

O ataque hacker ao sistema PIX, por sua escala e sofisticação, impõe ao setor bancário a necessidade de integrar mecanismos de verificação de identidade, controle de acesso e monitoramento contínuo de integradores, isso sob risco de novos episódios de impacto sistêmico.

LinkedIn
Acesse nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Leia Também
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New