Os incríveis avanços da tecnologia nos bens de capital que temos testemunhado em nosso cotidiano, cada vez em ondas mais frequentes e disruptivas, transformam não só o uso das coisas, mas também, por completo, o comportamento das pessoas. Esses avanços têm, em grande medida, transformado de forma definitiva a indústria.
Enquanto CEO de concessionárias de bens de capital – distribuindo máquinas agrícolas, máquinas de construção pesada, caminhões, empilhadeiras, tenho, ao longo dos meus 30 anos de carreira, testemunhado de perto essas transformações. Nos últimos anos, sobretudo no pós-pandemia, a tecnologia transformadora e disruptiva se torna mais profunda e cada vez mais impressionante, sob a ótica da dinâmica, da qualidade e quantidade de melhoria do produto e de seu uso.
Georeferenciamento, rastreamento, sistemas de monitoramento do condutor/operador, agricultura com uso de satélite (plantio autônomo), dronificação, sistemas de uso inteligente de combustíveis e recursos preventivos de segurança, são exemplos de ferramentas já disponíveis atualmente. Elas existem graças à extraordinária inteligência presente nos softwares e hardwares embarcados nas máquinas e caminhões modernos. Com isso, os proprietários desses bens de capital conseguem, a cada dia, extrair o máximo de produtividade e utilizar corretamente seus ativos. Isso gera, como consequência, um retorno cada vez maior sobre o investimento realizado.
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As indústrias (grandes montadoras) estão cientes da responsabilidade que tem em comandar essa transformação tecnológica. Para estar na vanguarda da inovação, investem cada vez mais nesse tema. Com isso, atendem de forma completa aos anseios de uma nova geração tomadora de decisão, que ora chega ao comando das empresas: executivos a partir dos 35 anos. São profissionais que já nasceram na época da internet e não concebem produtos, sejam de consumo ou bens de capital, que fiquem à margem da melhor aplicação de tecnologia de ponta.
Cabe a empresários como eu, que lideram a cadeia de atendimento ao cliente, seja B2B ou B2C, a ter estruturas prontas e preparadas, profundo conhecimento em nosso quadro técnico, ferramentas e soluções para dar sempre o melhor pós-vendas e atendimento diferenciado, a fim de maximizar o potencial dessas tecnologias atreladas aos ativos de nossos clientes.
E aqui vai uma certeza e recado: mesmo num ambiente de alto desenvolvimento tecnológico, internet das coisas, IA…, o distribuidor /concessionário sempre será fundamental para a cadeia produtiva. É ele quem entende das demandas do cliente e está apto a suprir o consumidor na ponta com a melhor assistência e prontidão. Ainda mais num ambiente de máquinas e veículos com altíssima tecnologia, onde o conhecimento e ferramentas especiais se fazem necessárias para a boa solução dos eventuais problemas.
Nada como um bom atendimento humano e pessoal, sobretudo num ambiente de tanta robotização, e é justamente nessa fronteira entre homem e máquina que a tecnologia nos bens de capital revela todo o seu potencial.
*Opinião – Artigo por André Ribeiro, CEO do Grupo Fornecedora.
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.










