O PIX impulsiona e-commerce e consolida o Brasil como líder digital entre economias emergentes. Segundo o Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento, divulgado na sexta-feira (31/10) pela Nuvei, o comércio eletrônico brasileiro deve movimentar US$ 420 bilhões em 2025 e alcançar US$ 585,6 bilhões em 2027.
A fintech aponta que o mercado do país cresce a uma média anual de 28% entre 2023 e 2027, ritmo superior ao de outros mercados em desenvolvimento. Esse avanço resulta da adesão massiva aos pagamentos instantâneos, que transformam o comportamento de compra e a experiência dos consumidores.
Ademais, o relatório indica que o PIX se tornou o principal método de pagamento digital no país. O sistema já supera os cartões e fortalece o varejo online, impulsionando negócios locais e grandes plataformas. Entre os meios mais usados, aparecem Mercado Pago, PicPay e PayPal, enquanto o boleto bancário perde relevância.
A Nuvei também observa que o uso de QR Codes via PIX aumenta a taxa de conversão e reduz o abandono de carrinho, reforçando a eficiência das transações digitais.
PIX fortalece e-commerce e redefine o varejo digital brasileiro
Para Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina, “os pagamentos instantâneos deixaram de ser uma alternativa e se tornaram uma expectativa padrão”. Ele destaca que a combinação entre tokenização e autenticação biométrica vem ampliando a segurança nas compras online e reduzindo fraudes.
Além disso, o open banking e as carteiras digitais criam um ecossistema integrado. Nele, consumidores e lojistas operam com mais agilidade e confiança. Esse ambiente, assim, favorece a inovação e fortalece o e-commerce brasileiro no cenário global.
PIX acelera e-commerce e coloca Brasil à frente de outras economias emergentes
Veja os principais pontos do relatório da Nuvei sobre o avanço global do comércio eletrônico:
- Referência global: essas iniciativas reforçam o papel do PIX como modelo mundial de eficiência digital e inclusão financeira. Isto é, ampliando o acesso ao comércio eletrônico e à economia digital;
- Escala regional: nos oito mercados avaliados — entre eles Brasil, Índia, México, Chile e Colômbia —, o volume total de e-commerce deve chegar a US$ 1,2 trilhão até 2027;
- Liderança brasileira: o Brasil ocupa a primeira posição, seguido por Índia (US$ 212,9 bilhões) e México (US$ 125,7 bilhões). Desse modo, consolida-se como o principal polo digital entre economias emergentes;
- Inovação em pagamentos: segundo a Nuvei, sistemas como o PIX, no Brasil, e o UPI, na Índia, inspiram o surgimento de novas soluções de pagamento instantâneo;
- Modelos derivados: exemplos dessa influência são o DiMo, no México, e o PSE, na Colômbia, ambos inspirados no formato brasileiro.
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Transformação digital e avanço dos pagamentos instantâneos
Até 2030, três em cada quatro consumidores das economias emergentes terão entre 15 e 34 anos, segundo a Nuvei. Essa geração prioriza pagamentos móveis e experiências digitais imediatas, acelerando a mudança estrutural no varejo.
Com essa tendência, o PIX impulsiona o e-commerce e reafirma o papel do Brasil como laboratório global de inovação financeira. A expansão do pagamento instantâneo estimula o consumo, reduz custos operacionais e aproxima milhões de brasileiros da economia digital — um movimento que consolida o país no centro da transformação tecnológica mundial.










