As ações da Alphabet chamaram atenção após a Berkshire Hathaway anunciar um aporte de US$ 4,9 bilhões, o que elevou o papel em quase 6% no início do pregão. A escala da operação ocorreu durante discussões intensas sobre avaliações no setor de tecnologia, além da expansão da Inteligência Artificial (IA) e dos custos ligados a data centers.
O interesse da Berkshire surgiu em um ambiente de maior seletividade, já que parte do mercado avalia que os preços de empresas de tecnologia se afastaram dos fundamentos. Ainda assim, analistas apontaram que os papéis da Alphabet, permanecem negociados a múltiplos mais contidos do que rivais como Microsoft e Nvidia, mesmo após alta acumulada de 46% no ano.
Ações da Alphabet e a leitura dos analistas
A análise ganhou tração após comentários de Steve Sosnick, que avaliou que a entrada da holding indica ajuste estratégico. Ele afirmou que a decisão ainda preserva o foco em fundamentos. Para Angel Zino, Analista da CFRA, o fluxo de caixa da empresa ajudou a sustentar o interesse. O avanço do Google Cloud também reforçou essa leitura. A expansão do Gemini ampliou a presença da companhia na IA e fortaleceu a confiança dos analistas.
O impacto da transação se espalhou pelo mercado acionário; além disso, investidores individuais elevaram o volume negociado. O papel entrou entre os mais citados em plataformas financeiras. A alta reforçou o desempenho superior da Alphabet dentro do grupo das grandes empresas de tecnologia. O ETF Roundhill Magnificent 7, porém, segue estabilizado desde setembro.
O interesse da Berkshire pelas ações da Alphabet
A operação chamou atenção também pela postura da Berkshire, que manteve caixa recorde e reduziu posições em Apple e Bank of America nos últimos meses. Mesmo com esse perfil seletivo, a escolha pela Alphabet indica combinação entre preço, escala e capacidade de gerar retorno, segundo Zino.
Esse contexto ampliou o alcance da discussão entre gestores, que passaram a comparar o comportamento dos ativos da Alphabet, com a estratégia histórica da holding. A leitura predominante é que a operação busca aproveitar negócios com fundamentos sólidos dentro de um setor que vive forte competição.
Trajetória das ações do Google no novo cenário
A análise atual sugere que a disputa por capacidade em IA deve influenciar revisões de avaliação de valor, principalmente se o Google Cloud continuar a ampliar participação em serviços corporativos. No penúltimo parágrafo, aplica-se o terceiro sinônimo direto (ações do Google) para reforçar a relação entre desempenho operacional e percepção de risco. Essa dinâmica mantém as ações da Alphabet no centro do debate sobre preços, potencial e novas estratégias em 2025.











