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Quem é Celso Eloi, indicado a novo presidente do Banco de Brasília (BRB)

Celso Eloi foi indicado para assumir o comando do BRB (BSLI4) após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, determinado no 18/11. A nomeação ainda depende da aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal, conforme a Lei Orgânica. Enquanto isso, Cristiane Maria Lima Bukowitz conduz o banco de forma interina.
Celso Eloi assume como novo presidente do BRB
Indicação de Celso Eloi como novo presidente do BRB marca etapa importante para o banco após crise. (Foto: Acervo pessoal/Instagram)

O novo presidente do Banco de Brasília BRB (BSLI4), Celso Eloi de Souza Cavalhero, foi indicado para o cargo nesta terça-feira (18/11), logo após a Justiça afastar o presidente anterior, Paulo Henrique Costa, por 60 dias. Ante a decisão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que indicou Eloi, o banco declarou que seguirá o rito previsto na Lei Orgânica do Distrito Federal, que exige aprovação da Câmara Legislativa antes da posse definitiva. Enquanto isso, Cristiane Maria Lima Bukowitz mantém a condução interina da instituição.

O anúncio ocorre em meio à operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga suspeitas ligadas a títulos de crédito associados ao Banco Master. Por isso, o BRB tenta fortalecer seus controles internos e contratou auditoria externa para revisar operações recentes. Esse ambiente pressiona a estrutura de gestão e ampliou a atenção sobre o nome indicado.

Novo presidente do BRB e sua trajetória no setor público

A formação do novo presidente do BRB, Celso Elo, integra Ciências Contábeis pela Associação de Ensino Superior do Distrito Federal e Direito pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB). Ele iniciou a carreira no Banco Meridional do Brasil, onde atuou como gerente entre 1987 e 1990. Depois disso, ingressou na Caixa Econômica Federal e construiu trajetória contínua dentro do setor público.

Desde 2020, ele ocupa o cargo de superintendente executivo da Caixa em Brasília. Nessa função, conduz negociações com órgãos públicos e participa de acordos institucionais com o Judiciário. Esse histórico fortalece sua experiência em governança e em relações institucionais, tema sensível para o BRB após o avanço das investigações da PF. Além disso, a formação técnica de Celso Eloi do executivo ajudaria a sustentar decisões em um cenário que exige precisão regulatória.

O contexto atual exige reforço de processos internos, e a chegada de um dirigente com histórico público ampliou o debate sobre ajustes estruturais. Consultorias avaliam que a combinação entre experiência técnica e interlocução institucional pode influenciar o ritmo da reorganização na presidência do BRB, embora projeções precisem de atribuição.

Leia também: Prisão de Daniel Vorcaro pressiona BC com liquidação do Banco Master

Celso Eloi e o afastamento de Paulo Henrique Costa

A Justiça afastou o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa por 60 dias após a Polícia Federal cumprir mandados de busca em sua residência e nas dependências do BRB. As investigações ampliaram discussões internas sobre supervisão e aceleraram o uso de auditoria independente. Como resultado, a indicação de Celso Eloi passou a ser vista como parte de uma reorganização voltada à estabilidade executiva e ao alinhamento regulatório exigido pelo Banco Central.

Trajetória de Eloi na nova presidência do BRB

Ao ocupar o cargo de novo presidente do BRB, a experiência de Celso Eloi pode influenciar o diálogo com a Câmara Legislativa, responsável por validar sua nomeação. Esse processo determinará o ritmo das adaptações internas, já que o BRB enfrenta auditoria externa e prossegue monitorado pelas investigações da PF.

Já a reação do mercado dependerá dessa sequência de decisões, pois a instituição combina exigências regulatórias, revisão interna e necessidade de estabilidade.

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