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Melhorias no SUS incluem rede de hospitais inteligentes a partir de 2026

O Ministério da Saúde detalhou um pacote de ações que prevê 14 UTIs automatizadas em 13 capitais, a modernização de oito hospitais em três estados e a construção do Instituto Tecnológico de Emergência no Hospital das Clínicas da USP, cuja operação está prevista para 2029; todas as iniciativas fazem parte do programa Agora Tem Especialistas e integram o plano nacional de hospitais e serviços inteligentes do SUS a partir de 2026.
melhorias no SUS com hospitais inteligentes
Estrutura planejada para as melhorias no SUS inclui tecnologia avançada e UTIs automatizadas. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O projeto de melhorias no SUS, o Sistema Único de Saúde, ganhou forma nesta semana com o anúncio de uma rede nacional de hospitais e serviços inteligentes prevista para entrar em operação em 2026. O Ministério da Saúde estruturou o plano a partir de tecnologias como inteligência artificial, telemedicina e ambulâncias com conexão 5G, criando um modelo voltado a diagnósticos mais rápidos e acesso ampliado a especialistas.

Melhorias no SUS impulsionam hospital inteligente no HC-USP

A pasta informou ter solicitado R$ 1,7 bilhão ao Banco dos Brics para viabilizar a obra do novo instituto. A unidade será o primeiro hospital inteligente do País e terá 800 leitos, sendo 250 dedicados à emergência, 350 à UTI e 200 à enfermaria. Além disso, o plano de melhoria no SUS ainda contempla 25 salas cirúrgicas e atendimento estimado de 20 mil pacientes por ano.

A etapa estrutural do plano concentra intervenções simultâneas na rede hospitalar, combinando expansão física e uso de tecnologia avançada. Portanto, entre as ações previstas, temos:

  • Implantação de 14 UTIs automatizadas distribuídas em 13 capitais brasileiras.
  • Modernização de oito unidades hospitalares localizadas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
  • Integração dessas iniciativas ao programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar o atendimento em áreas com maior pressão assistencial.
  • Construção do Instituto Tecnológico de Emergência no Hospital das Clínicas da USP, com início previsto para 2029.

Dentro da arquitetura tecnológica prevista, o hospital combinará triagem baseada em inteligência artificial, cirurgias robóticas, medicina de precisão e teleatendimento. Essas ferramentas ganharam espaço após estudos internos indicarem que o uso de IA e big data pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, afirma o Ministério da Saúde. Enfim, esse conjunto de soluções reforça o objetivo de tornar o fluxo assistencial mais ágil e integrado nas melhorias do SUS.

Leia também: Fraudes no Programa Farmácia Popular cortam acesso a remédios vitais da população

Modernização de unidades e UTIs inteligentes ampliam alcance

De acordo com a pasta de melhorias no SUS, a rede de 14 UTIs inteligentes funcionará em hospitais de:

  • Belém,
  • Belo Horizonte,
  • Brasília,
  • Curitiba,
  • Dourados,
  • Fortaleza,
  • Manaus,
  • Porto Alegre,
  • Recife,
  • Rio de Janeiro,
  • Salvador,
  • São Paulo,
  • e Teresina.

O objetivo é padronizar rotinas críticas por meio de monitoramento em tempo real, apoio algorítmico e infraestrutura conectada. Logo, criando uma base nacional de alta complexidade.

Na frente de modernização, oito unidades serão atualizadas em parceria com instituições públicas como a Unifesp, o Grupo Hospitalar Conceição, a Fiocruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esses centros receberão adequações estruturais e tecnológicas para alinhar operações ao novo padrão digital. Além disso, as intervenções incluem reforço em salas de emergência, redes de conectividade e ambientes cirúrgicos.

Novo cenário para o atendimento público impulsionado por avanços no SUS

O avanço das melhorias no SUS cria um cenário em que o atendimento público poderá operar com ferramentas antes restritas a grandes centros privados. Esse redesenho, inclusive, implica atualização de equipes, integração de dados e gestão rigorosa de infraestrutura.

A incorporação de práticas de medicina avançada tende a reposicionar a rede pública, ao mesmo tempo em que pressiona por investimentos contínuos em tecnologia e formação profissional. Portanto, a aposta é que esse novo modelo consolide bases para um ciclo de inovação mais amplo dentro do sistema.

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