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Ações da Méliuz (CASH3) caem mais de 4% com pressão do bitcoin em queda

As ações da Méliuz recuaram mais de 4% após a nova queda do bitcoin, refletindo a exposição da empresa ao criptoativo mantido em sua tesouraria. Fundada em 2011 e conhecida por oferecer cashback e serviços financeiros digitais, a companhia mantém mais de 600 BTC, o que amplia a sensibilidade do papel às oscilações do mercado cripto.
Ações da Méliuz em queda após recuo do bitcoin.
Ações da Méliuz registram nova queda acompanhando a desvalorização do bitcoin. (Foto: Divulgação)

As ações da Méliuz caíram mais de 4% nesta sexta-feira (21/11), refletindo a nova rodada de perdas do bitcoin no mercado internacional. O criptoativo voltou à faixa de US$ 82 mil após recuar cerca de 10% em 24 horas, e esse movimento atingiu em cheio o papel por causa da exposição direta da companhia ao ativo digital.

A Méliuz é uma empresa brasileira de tecnologia fundada em 2011, com atuação concentrada em cashback, cupons e serviços financeiros digitais. A companhia abriu capital em 2020 e, desde então, passou a buscar novas frentes de receita, incluindo produtos financeiros e soluções digitais para parceiros comerciais. Segundo a empresa, ela tem aproximadamente 604,69 BTC em sua tesouraria, o que amplia a sensibilidade dos papéis da Méliuz às oscilações do mercado cripto.

Ações da Méliuz caem por estratégia, nova composição e riscos da cripto

O movimento para incorporar bitcoin ao caixa foi aprovado no início do ano e alterou a forma como analistas avaliam as ações da Méliuz. Antes vista principalmente como uma plataforma de consumo e serviços financeiros leves, a empresa passou a combinar performance operacional com variações de um ativo global e altamente volátil. Essa mudança fez o papel transitar para uma categoria observada de perto por investidores que acompanham empresas sensíveis ao comportamento de criptoativos.

A leitura predominante no mercado é que a queda recente do BTC reduz o valor potencial dos títulos mantidos pela Méliuz. Como o bitcoin reage a fatores externos, como liquidez global, fluxo institucional e eventos geopolíticos, o impacto sobre empresas expostas tende a ocorrer sem defasagem, especialmente em jornadas de maior aversão ao risco. A empresa comprou Bitcoins como nova estratégia de tesouraria.

Efeito imediato da queda do bitcoin sobre o papel

Com o bitcoin negociado na casa de US$ 82 mil, valor que representa aproximadamente R$ 440 mil por unidade em câmbio aproximado, a marcação da carteira da empresa perde força no curto prazo. Essa dinâmica explica por que as ações da Méliuz caem mais fortemente sempre que o mercado global de cripto enfrenta correções expressivas.

Como isso influencia os títulos da Méliuz

A volatilidade do bitcoin continua alta e, enquanto esse padrão permanecer, as ações da Méliuz caem. Condicionadas, é claro, a fatores que extrapolam a operação principal da companhia. Além disso, a dependência adicional de um ativo externo torna o desempenho da empresa ainda mais estreito ao humor do mercado global. Inclusive, com o setor de serviços digitais cada vez mais competitivo.

Por fim, a expectativa entre gestores é que a trajetória dos ativos da Méliuz dependerá da situação do bitcoin nos próximos ciclos.

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