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Ações do setor de tecnologia devem fechar 2025 com entrada recorde de US$ 75 bi

As ações de tecnologia devem receber cerca de US$ 75 bilhões em entradas em 2025, segundo o Bank of America, mantendo o setor na liderança dos fluxos globais mesmo após oscilações recentes do Nasdaq. O apetite por ativos tecnológicos continua forte, impulsionado por resultados consistentes de empresas como Nvidia, Microsoft e Amazon, que reforçam a confiança na expansão da inteligência artificial, da computação em nuvem e da infraestrutura digital. Esse conjunto de fatores sustenta a projeção do BofA e ajuda a explicar por que o segmento segue entre os principais destinos de capital no mercado internacional.
ações de tecnologia com projeção de entrada recorde em 2025
Projeção do BofA indica entrada recorde nas ações de tecnologia em 2025. (Foto: Reprodução)

As ações de tecnologia caminham para encerrar 2025 com cerca de US$ 75 bilhões em entradas, segundo a nota semanal do Bank of America (BofA) divulgada nesta sexta-feira (21/11). O setor mantém ritmo firme mesmo após o Nasdaq subir 14% até o fim de outubro e registrar queda de 2% na quinta-feira.

Ainda assim, fundos dedicados ao segmento receberam US$ 4,4 bilhões na semana encerrada na quarta-feira, sinalizando preferência clara por empresas ligadas à inteligência artificial e serviços digitais.

Ações de tecnologia e o contraste com outros fluxos

O relatório do BofA mostra que a tendência positiva das ações de tecnologia contrasta com o comportamento de criptoativos. Fundos ligados ao segmento tiveram saída de US$ 2,2 bilhões na semana, uma das maiores já registradas. O recuo coincidiu com quedas do bitcoin e do ether para mínimas de vários meses, reforçando a migração parcial de recursos para setores considerados mais consistentes no atual ambiente global.

Ao mesmo tempo, os Treasuries receberam US$ 8,8 bilhões, maior volume desde abril. A leitura do BofA é que parte do mercado busca proteção adicional diante de incertezas econômicas, enquanto outra fatia mantém alocação estratégica em ativos tecnológicos devido à expansão contínua da IA, computação de alto desempenho, arquiteturas de nuvem e serviços corporativos.

O que sustenta a demanda por ações de tecnologia

A combinação entre entradas robustas e resultados sólidos sugere que as ações de tecnologia seguem bem posicionadas na alocação global, especialmente entre investidores institucionais. Empresas de referência ampliaram receita em semicondutores, softwares corporativos e infraestrutura digital.

Além disso, o avanço em IA generativa, otimização de redes e soluções para grandes empresas reforça a presença do setor nas carteiras globais, mantendo vantagem competitiva. Entre os destaques mais recentes temos:

  • Nvidia: registrou US$ 57 bilhões em receita trimestral, apoiada pela demanda crescente por chips avançados de inteligência artificial e pela expansão de data centers.
  • Microsoft: ampliou a receita em nuvem com avanço consistente no Azure, que segue como um dos pilares de crescimento corporativo da empresa.
  • Amazon: acelerou a performance da AWS, com expansão anual próxima de 20%, fortalecendo a posição da companhia no segmento de infraestrutura digital.

Esse conjunto de resultados sustenta o interesse global pelo setor e explica por que ativos tecnológicos permanecem entre os mais procurados pelos investidores institucionais.

Leita também: Valor de mercado da Nvidia atinge marca histórica de US$ 5 trilhões

Dinâmica ampliada no setor tecnológico

O cenário mais recente indica que títulos tecnológicos devem continuar influenciando a composição dos portfólios para além de 2025. Impulsionados, inclusive, por inovação em IA, uso intensivo de dados e maior integração entre plataformas corporativas.

Conforme análises de mercado, a expansão prevista para grandes provedores de nuvem e semicondutores adiciona tração ao setor. Tudo isso enquanto oscilações no Nasdaq podem gerar ajustes táticos. Como resultado, as ações de tecnologia tendem a permanecer entre os vetores centrais de investimento global, moldando decisões de risco e estratégias de crescimento ao longo do próximo ano.

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