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Brasil deixa Top 10 das maiores economias do mundo em 2025

O Brasil caiu para o 11º lugar entre as maiores economias do mundo nas projeções do FMI para 2025, após registrar avanço de apenas 0,1% no PIB do terceiro trimestre. O estudo aponta que revisões internacionais, câmbio mais instável e crescimento moderado afastaram o país do Top 10, hoje liderado por Estados Unidos, China e Alemanha. Saiba mais na matéria completa!
Maiores economias do mundo segundo projeção do FMI
Ranking atualizado das maiores economias do mundo para 2025 deixa Brasil de fora do top 10.

O Brasil ficou fora do Top 10 das maiores economias do mundo em 2025 na atualização divulgada na última quinta-feira (04/12) pelo ranking global da Austin Rating, passando ao 11º lugar com projeção de US$ 2,2569 trilhões em 2025. O reposicionamento reflete nova leitura do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ajustes cambiais que alteraram a distribuição global das principais economias.

A divulgação do Poduto Interno Bruto (PIB) brasileiro na última terça-feira (02/12) influenciou a avaliação externa. Apesar da valorização do Real ao longo do ano, o ritmo interno perdeu força e reduziu o impacto positivo no cálculo em dólares, prejudicando a posição entre as maiores potências econômicas em 2025.

Maiores economias do mundo em 2025: Top 10 confirma Brasil fora do grupo

O levantamento da Austin Rating apresenta o Top 10 das maiores economias do mundo para 2025, considerando valores de PIB em dólares correntes. O ranking atualizado é o seguinte:

1º — Estados Unidos: US$ 30.615,7 bilhões (26,1%)
2º — China: US$ 19.398,6 bilhões (16,6%)
3º — Alemanha: US$ 5.013,6 bilhões (4,3%)
4º — Japão: US$ 4.279,8 bilhões (3,7%)
5º — Índia: US$ 4.125,2 bilhões (3,5%)
6º — Reino Unido: US$ 3.958,8 bilhões (3,4%)
7º — França: US$ 3.361,6 bilhões (2,9%)
8º — Itália: US$ 2.543,7 bilhões (2,2%)
9º — Rússia: US$ 2.540,7 bilhões (2,2%)
10º — Canadá: US$ 2.283,6 bilhões (1,9%)
11º — Brasil: US$ 2.256,9 bilhões (1,9%)

A diferença entre Brasil e Canadá permanece pequena, mas o crescimento mais forte de concorrentes determinou a nova posição. A Rússia subiu no ranking após revisões positivas, enquanto a Itália manteve relativa estabilidade. Esses ajustes consolidaram a saída brasileira do Top 10 das maiores economias do mundo.

PIB do Brasil cresce 0,1% e mostra perda de ritmo

O PIB brasileiro cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho indica estabilidade, mas sem impulso suficiente para alterar a percepção internacional. Serviços sustentaram o resultado, enquanto a indústria manteve evolução limitada, reforçando a leitura de expansão moderada.

Esse comportamento contrasta com economias que registraram crescimento mais firme no período. Israel avançou 3%, enquanto Malásia e Cingapura cresceram 2,4%. A diferença amplia a distância entre o Brasil e países emergentes que ganharam destaque nas projeções e reforçaram presença no cenário global.

Revisões do FMI e câmbio redefine posição brasileira entre maiores economias do mundo em 2025

O estudo destaca que mudanças externas influenciaram diretamente as posições. O dólar perdeu força após cortes de juros nos Estados Unidos, impactando conversões do produto interno bruto. O movimento pode continuar em 2026, caso Kevin Hassett assuma o comando do Federal Reserve, segundo análise incluída no relatório.

Embora o real tenha se valorizado, o avanço moderado da economia brasileira limitou o impacto sobre o PIB em dólares. Para recuperar espaço, o país dependerá de maior produtividade e de um ciclo de investimento mais consistente, capaz de aproximar seu crescimento do observado em outros emergentes.

Perspectiva para as grandes economias globais

O FMI indica que a permanência entre as grandes economias globais exigirá políticas fiscais claras, produtividade mais elevada e expansão estrutural. O ambiente internacional seguirá instável, com revisões frequentes de projeções e oscilações cambiais que podem alterar novamente o ranking. Nesse cenário, fortalecer a base interna será essencial para ampliar o peso do Brasil nas próximas leituras das maiores economias do mundo em 2025.

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