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Gastos de Natal no varejo: 41% dos consumidores planejam reduzir despesas em 2025

Gastos de Natal no varejo indicam consumidor cauteloso: 41,1% pretendem gastar menos, enquanto despesas se concentram em moda e compras presenciais.
Gastos de Natal no varejo com carrinho de compras e sacolas coloridas
Pesquisa aponta cautela dos consumidores nos gastos de Natal no varejo brasileiro

Os gastos de Natal no varejo devem enfrentar um consumidor mais seletivo em 2025. Segundo pesquisa nacional realizada pela PiniOn, solicitada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e divulgada nesta quarta-feira (17/12), 41,1% dos brasileiros afirmam que pretendem gastar menos com presentes do que em 2024.

A amostra ouviu 1.682 pessoas em todo o país. Do total, 45,6% dizem que ainda devem comprar presentes até o fim do ano. Por outro lado, o levantamento aponta comportamentos distintos entre os consumidores:

  • 36,2% planejam ampliar o orçamento destinado às compras de Natal;
  • 34,5% afirmam que não pretendem presentear;
  • 19,8% permanecem indecisos, mantendo parte da demanda em aberto para o varejo.

Quando observada a estrutura de gastos no comércio, a maior parte dos consumidores concentra o orçamento em valores intermediários. Segundo o estudo, 66,3% pretendem gastar entre R$ 50 e R$ 600 com presentes, faixa considerada estratégica para o varejo.

Gastos de Natal no varejo e escolha de canais

A pesquisa também aponta preferência clara por lojas físicas. Entre os entrevistados, 48,1% indicam intenção de realizar compras presenciais, enquanto 46,5% citam grandes redes varejistas como principal destino.

Esse comportamento sugere impacto direto sobre tráfego em loja, gestão de estoques e políticas promocionais. Para o setor, o dado reforça a relevância do ponto de venda físico no período mais importante do calendário comercial.

Categorias mais procuradas

No recorte por categoria, vestuário, calçados e acessórios lideram as intenções de compra, com 45,5%. Quando somados a joias, bijuterias e perfumes, esses itens concentram 83,1% das escolhas dos consumidores.

Além disso, a concentração indica menor dispersão do consumo e maior disputa por preço, mix e visibilidade dentro desses segmentos. Para empresas do setor, a leitura dos gastos de Natal no varejo passa a exigir ajustes finos em sortimento e margens.

Leia também: Fiscalização tributária no Ceará identifica R$ 57 milhões sem nota no comércio

Desembolso natalino no comércio e leitura econômica

Do ponto de vista econômico, a coexistência entre consumidores dispostos a reduzir despesas e outros que planejam gastar mais aponta um mercado fragmentado. Para a ACSP, esse padrão tende a exigir maior precisão nas estratégias de preço, sortimento e campanhas do varejo ao longo do período natalino.

Portanto, o padrão observado sugere que os gastos de Natal no varejo devem depender menos de volume amplo e mais de eficiência operacional, segmentação de público e controle de custos, em um cenário ainda marcado por cautela do consumidor.

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