O fluxo nos aeroportos deve alcançar 275.569 passageiros entre 19/12 e 04/01, é o que indica uma projeção divulgada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), divulgada nesta quarta-feira (17/12). O cálculo considera dez terminais com voos regulares administrados pela estatal e indica avanço de 2% em relação ao mesmo intervalo do ciclo anterior.
Na comparação histórica, o período de fim de ano 2024/2025 registrou 269.756 passageiros e 2.884 voos. Agora, a Infraero estima 2.933 operações, refletindo uma ampliação moderada da demanda aérea sob sua gestão direta, conforme as programações informadas pelas companhias.
Fluxo nos aeroportos brasileiros e a concentração operacional
Dentro do fluxo nos aeroportos, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, responde pela maior parcela da circulação prevista. A Infraero projeta 250.321 passageiros no terminal ao longo dos 17 dias analisados, além de crescimento de 4% no número de voos frente ao ano anterior.
Ainda segundo a estatal, os picos diários devem ocorrer em 19/12, com 17.314 passageiros, e em 02/01, quando a Infraero espera 17.612 pessoas.
Fluxo nos aeroportos fora dos grandes centros
Fora do eixo Rio–São Paulo, o fluxo nos aeroportos brasileiros administrados pela Infraero apresenta volumes mais diluídos, porém relevantes no contexto regional. Além disso, o aeroporto de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, deve receber 10.837 passageiros no período analisado.
Já o Aeroporto Regional do Vale do Aço, em Ipatinga (MG), tem estimativa de 5.240 passageiros entre o fim de dezembro e o início de janeiro. Inclusive, ambos os terminais integram a lista dos dez aeroportos considerados na projeção oficial.
Dinâmica do tráfego aéreo sob gestão da Infraero
A Infraero informa que o fluxo nos aeroportos foi estimado a partir das malhas aéreas declaradas pelas companhias, sem considerar operações eventuais ou fretamentos. Esse recorte permite uma leitura direta da circulação de passageiros e do volume de voos comerciais. Além disso, dá espaço para análise sobre a demanda aérea sazonal e da capacidade operacional dos terminais no período festivo.
Do ponto de vista analítico, a projeção revela uma distribuição desigual do tráfego aéreo, com elevada dependência de poucos aeroportos e crescimento contido frente ao ano anterior. Para a Infraero, o desafio permanece em equilibrar planejamento operacional, infraestrutura aeroportuária e oferta de voos. Tudo isso diante de uma procura concentrada em datas específicas, o que tende a orientar decisões futuras sobre gestão.











