Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Saque-aniversário do FGTS reduz crédito e eleva juros

Mudanças no saque-aniversário do FGTS reduziram concessões de crédito em 31% e elevaram a taxa média de juros, segundo o Banco Central, encarecendo o acesso ao crédito pessoal.
Saque-aniversário do FGTS impacta crédito e juros
Mudanças no saque-aniversário do FGTS afetaram concessões e elevaram o custo do crédito. Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

As mudanças nas regras do saque-aniversário do FGTS tiveram efeito direto sobre o mercado de crédito em novembro, segundo o Banco Central. Após o endurecimento das condições para antecipação dos recursos, as concessões de crédito pessoal não consignado recuaram 31%, enquanto a taxa média de juros avançou no mesmo período.

A avaliação foi apresentada em (26/12) por Renato Baldini, chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do Banco Central, durante coletiva sobre os dados de crédito. Segundo ele, a decisão do Conselho Curador do FGTS alterou a dinâmica de uma das linhas mais usadas no crédito pessoal.

O ajuste ocorreu em um momento no qual o custo do dinheiro já se encontra elevado, o que ampliou o impacto da retirada parcial de uma fonte considerada mais barata dentro do sistema.

Saque-aniversário do FGTS e a queda nas concessões

De acordo com Baldini, o saque-aniversário do FGTS vinha funcionando como um canal relevante de acesso a crédito com taxas menores. Com regras mais restritivas para a antecipação, o volume contratado caiu de forma imediata.

Essa retração explica a forte redução nas concessões totais de crédito pessoal não consignado em novembro. A linha baseada no FGTS tinha peso relevante no mix, e sua desaceleração provocou um ajuste estatístico expressivo no agregado.

O movimento reforça como alterações regulatórias pontuais conseguem produzir efeitos rápidos sobre a oferta de crédito, mesmo sem mudanças na política monetária.

Saque-aniversário do FGTS e o efeito nos juros

Além do impacto em volume, o saque-aniversário do FGTS também influenciou o custo médio do crédito. Em novembro, a taxa média de juros do crédito pessoal não consignado subiu 5,5% no mês.

Segundo o Banco Central, isso ocorre porque a operação ligada ao FGTS apresenta uma das menores taxas do mercado. Com menos contratos dessa modalidade, a composição do crédito passou a concentrar linhas mais caras, elevando a média final.

O efeito não reflete aumento generalizado das taxas em todas as modalidades, mas sim uma mudança na estrutura das operações contratadas.

Crédito mais caro e reflexos para o consumidor

O ajuste nas regras do saque-aniversário do FGTS acontece em um ambiente já marcado por juros elevados e maior seletividade das instituições financeiras. Com menos espaço para linhas de menor custo, o crédito disponível tende a ficar mais caro para o consumidor.

Analistas avaliam que, nos próximos meses, o mercado deve observar se parte da demanda migra para outras modalidades ou se a retração se mantém. O episódio reforça que decisões regulatórias têm papel central na dinâmica do crédito, influenciando tanto o acesso quanto o preço final para as famílias.

InstagramLinkedIn
Acesse nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Leia Também
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo Patrocinado Anúncio Grupo New
Conteúdo PatrocinadoAnúncio Prime Plus
Conteúdo Patrocinado
Conteúdo Patrocinado M Dias Branco
Conteúdo Patrocinado Anúncio BS Cash