O Brasil ainda não produz hidrogênio verde, mas a previsão é de que o país possa virar um grande protagonista no mercado, com um grande destaque para a região Nordeste. Apesar de os primeiros passos para a produção do combustível terem sido dados pelo estado do Ceará, outros estados do Nordeste já demonstraram interesse no produto.
O Governo do Rio Grande do Norte assinou, no mês de setembro, um MOU com a empresa potiguar IER (Internacional Energias Renováveis) para desenvolver um projeto que combinará energia eólica offshore com solar e hidrogênio verde.
De acordo com a governadora do estado, Fátima Bezerra, o objetivo do programa é impulsionar estas fontes de energia no estado que, inclusive, pode se tornar o primeiro do Brasil a ter produção eólica no mar. Para a construção do empreendimento, localizado entre os municípios de Pedra Grande e São Bento do Norte, serão investidos R$ 18 bilhões, com geração de cerca de 5 mil empregos.
O governador da Bahia, Rui Costa, também anunciou em novembro que o estado vai começar a produzir energia a partir do hidrogênio verde em janeiro de 2023. A usina será instalada em Camaçari, pelo grupo Unigel.
Segundo Costa, o mundo procura consumir cada vez mais energia de fontes limpas, e a Bahia atua para se destacar neste segmento. Ele destacou ainda que “energia atrai investimento”.
No Piauí, a Casa dos Ventos e a Nexway vão implantar na ZPE (Zona de Processamento de Exportações) de Parnaíba o projeto-piloto de uma planta de amônia para produção de H2V, que será usado como combustível veicular. As empresas estimam a geração de 250 kilowatts de hidrogênio para movimentar 2 ônibus no Piauí.
Já em Pernambuco, a Neoenergia e o Governo de Pernambuco assinaram, em junho de 2021, um MOU para construir uma cooperação para o desenvolvimento de um projeto-piloto de produção de H2V no Porto de Suape.
Fonte: Click Petróleo e Gás