A inflação dos alimentos também vai dar as caras na Páscoa, conforme matéria publicada no site Mercado & Consumo. Com a elevação do valor do cacau neste ano e com a alta dos custos operacionais – reflexo de fatores como o reajuste de combustíveis -, os ovos de chocolate estarão até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias. Para driblar a perda de poder aquisitivo do consumidor (inflação) e garantir as vendas na primeira Páscoa não afetada pela pandemia desde 2020, as marcas estão apostando nas “lembrancinhas”, como as barras e bombons.
Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para a Páscoa devem ser de R$ 2,16 bilhões neste ano. Se confirmado, o desempenho será 1,9% superior ao de 2020, já descontada a inflação do período.
Além de pagar mais caro, quem não está disposto a abrir mão dos ovos de Páscoa por causa da inflação vai ter que pesquisar antes de comprar. Levantamento feito pelo CNC, a pedido do Estadão, mostra a variação de preços dos produtos. Dependendo do estabelecimento, um mesmo ovo de chocolate pode custar até 181% a mais. A análise considera os cinco itens mais procurados pelos consumidores.