A tentativa de compra do Twitter por Elon Musk tornou-se um exemplo de como funcionam as “poison pills”, mecanismos de proteção para acionistas minoritários de empresas de capital aberto.
Na última semana, o empresário ofertou US$ 41,5 bilhões para ser o dono do Twitter, uma espécie de recompensa aos acionistas da empresa em troca da posse integral da empresa. Mas, esse não era o retorno esperado pelos investidores.
Nesse momento são ativadas as “poison pills”, que dificultam o processo de aquisição forçada da oferta hostil de controle, já que elas determinam que investidores possam adquirir um limite máximo de ações da empresa.
No Brasil, o tamanho dessa fatia deve ser fixado no estatuto da empresa ou pode servir de gatilho para que o investidor seja obrigado a realizar uma oferta pública para aquisição de ações (OPA). Ou seja, se ele seria obrigado a comprar partes grandes da empresa, inviabilizando o negócio.