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Brasil x Canadá: importação de fertilizantes bate novo recorde de R$ 17,2 bi

Navio cargueiro transportando contêineres no comércio internacional chinês, simbolizando o crescimento de 10% registrado em setembro.
(Foto: Julius Silver/Pexels)

A relação bilateral entre Brasil e Canadá trouxe um novo recorde histórico no intercâmbio comercial, segundo levantamento da Logcomex, empresa que oferece soluções de tecnologia para o comércio exterior: entre janeiro e outubro deste ano, o valor importado de fertilizantes totalizou US$ (FOB) 3,2 bilhões (R$ 17,26 bilhões convertido em real), já superando os US$ (FOB) 2,6 bilhões alcançados no acumulado no mesmo período em 2021.

O avanço na relação bilateral foi estimulado pela concretização de novos negócios e por um forte salto na compra de fertilizantes pelo Brasil, que sozinha representou 220% do total das importações, impulsionada especialmente por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. De lá para cá, porém, os resultados foram se tornando mais expressivos – apontando para uma maior complementaridade das duas economias nos anos seguintes.

“Nunca presenciei uma relação tão profunda como essa que estamos presenciando atualmente. O Canadá é considerado o maior destino internacional dos estudantes brasileiros e, para estreitar esse laço comercial, as empresas brasileiras querem expandir novos negócios e criar bases de operações internacionais”, pontua Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex.

No periódico, dentre os produtos mais adquiridos pelo Brasil, outros cloretos de potássio, óxido de potássio (K20) e adubo de origem animal, lideram o ranking de importação. 

Como isso impacta a próxima safra?

Mesmo com os problemas econômicos e logísticos no comércio global, devido a guerra entre a Rússia e Ucrânia, os fertilizantes que têm sido importados pelo Brasil serão capazes de garantir oferta de insumos para o plantio de grãos do Brasil na safra 2022/23. 

“O setor temia não conseguir fertilizante suficiente por causa das sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia e do caos marítimo que se desenrolou na região do Mar Negro. Porém, estamos esperançosos por ajudar o agronegócio”, finaliza Hofstatter.

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