A fintech Neon se junta a outras instituições financeiras e do setor de tecnologia na realização de demissões. Embora não tenha divulgado o número exato de funcionários que serão dispensados, estimativas apontam que entre 9% e 10% do pessoal do banco digital, o que representa cerca de 200 pessoas, serão afetados. Ex-funcionários anunciaram nas redes sociais que receberam a notícia da demissão na quarta-feira (15), e ouviram de suas lideranças que o enxugamento no quadro de funcionários foi motivado porque a fintech não teria alcançado as metas propostas para 2022.
Os demitidos incluem trabalhadores de tecnologia, vendas, gerenciamento, analistas de negócios e atendimento aos clientes, incluindo até mesmo sócios do banco. De acordo com a Neon, a medida foi tomada para se preparar para os desafios macroeconômicos deste ano.
Infelizmente, a Neon não é a única instituição financeira a enfrentar cortes de funcionários. O C6 Bank também passou por uma onda de demissões recentemente, assim como outros bancos e instituições financeiras. A pandemia da COVID-19 e a incerteza econômica global têm afetado negativamente muitas empresas, obrigando-as a tomar medidas drásticas, incluindo a redução de pessoal.
No entanto, a Neon tem algo a comemorar este ano. A fintech arrecadou quase R$ 4 bilhões e tornou-se um “unicórnio”, ou seja, uma start-up avaliada em mais de US$ 1 bilhão antes de abrir capital na Bolsa de Valores. Apesar dos cortes de pessoal, a Neon ainda é uma empresa em ascensão com um futuro promissor.
Em resumo, as demissões na Neon são uma reflexão da incerteza econômica global e da necessidade de muitas empresas de se adaptarem e se prepararem para os desafios futuros.
