Nesta quinta-feira (23), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) se reunirá em Brasília com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para tratar da regulação do mercado de carbono. A entidade busca regras mais claras que possam impulsionar este mercado, com potencial de movimentar US$ 100 bilhões em emissões de crédito de carbono nos próximos sete anos, segundo um levantamento do Sebrae.
A regulação do mercado de carbono é uma iniciativa crucial para estimular a redução de emissões de gases de efeito estufa. O sistema permite que empresas com menores índices de poluição vendam créditos de carbono para aquelas que ultrapassam seus limites de emissão. Isso não apenas incentiva práticas sustentáveis, mas também cria um mercado promissor para o combate às mudanças climáticas e à promoção de uma economia mais verde.
Impacto no comércio e na sustentabilidade com a regulação do mercado de carbono
Outro ponto de destaque na agenda é a orientação sobre a adoção da agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) para empresários de pequeno e médio portes. A regulação do mercado de carbono é complementar às práticas ESG, que envolvem estratégias sustentáveis, sociais e de governança, atendendo às exigências de investidores e consumidores que valorizam negócios mais responsáveis.
Com a adoção de uma regulação do mercado de carbono, a Fecomércio-SP espera estimular um ambiente comercial mais sustentável e competitivo. A entidade, uma das maiores representantes do setor de comércio, serviços e turismo em São Paulo, está empenhada em fortalecer o diálogo entre empresários e políticas públicas para integrar sustentabilidade e eficiência nos negócios.
A regulamentação desse mercado coloca o Brasil em uma posição estratégica no cenário global, favorecendo empresas que adotam práticas inovadoras e ambientalmente responsáveis.