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Quebra do Silicon Valley Bank impacta mercado de startups brasileiro

(Foto: Reprodução internet)
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A falência do Silicon Valley Bank (SVB) teve um grande impacto no universo das startups e dos fundos que investiam nessas empresas, incluindo no mercado brasileiro, um dos maiores desse segmento.

Empresas brasileiras preferiam o SVB para captar recursos devido à facilidade em abrir contas, em comparação com os bancos tradicionais, que costumam demorar meses.

Além disso, o SVB era procurado por aceitar uma operação conhecida como “Cayman sandwich”, que permite contornar impostos por meio da abertura de uma offshore em um paraíso fiscal (Cayman) e uma sede em Delaware, nos EUA, transformando a unidade brasileira em uma subsidiária.

Quando a corrida de saques no SVB começou, um dia antes da falência, a startup Trace Finance adiantou o lançamento de seu serviço bancário para atender a demanda.

Isso resultou em uma avalanche de interessados para transferir recursos do SVB para a Trace, que agora administra US$ 1 bilhão e tem uma lista de espera de mais de cem empresas com um saldo de US$ 3 bilhões.

Outra startup criada por brasileiros que recebeu capital que saiu do SVB foi a Brex, de Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, que entraram na lista de bilionários da Forbes no ano passado.

A quebra do SVB mostra como a escolha do banco certo pode ser crucial para o sucesso das startups. As empresas precisam estar atentas não apenas à facilidade de abrir uma conta, mas também à solidez financeira do banco e às opções de serviços bancários oferecidos.

A Trace Finance e a Brex são exemplos de startups que conseguiram se adaptar rapidamente às mudanças do mercado financeiro e aproveitar as oportunidades que surgiram com a quebra do SVB.