Em março deste ano, o IPCA-15, índice que antecipa a inflação oficial, teve uma variação de 0,69%, taxa inferior ao mês anterior (0,76%) e ao mesmo período do ano passado (0,95%). Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (24). No acumulado do ano, a taxa de inflação é de 2,01%, enquanto nos últimos 12 meses a taxa acumulada é de 5,36%, abaixo dos 5,63% registrados até fevereiro.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram aumento de preços na prévia de março, com destaque para o grupo de transportes, que teve uma taxa de inflação de 1,50%, impulsionado pela alta de 5,76% da gasolina.
Os grupos de saúde e cuidados pessoais (1,18%) e habitação (0,81%) também tiveram impactos significativos. No primeiro grupo, os perfumes (5,88%) foram os principais responsáveis pelo aumento de preços, enquanto na habitação, a energia elétrica residencial (2,85%) foi o maior influenciador.
Embora o grupo de alimentação e bebidas também tenha registrado inflação (0,20%), a taxa foi menor do que na prévia de fevereiro (0,39%). Isso se deveu, em parte, à queda nos preços de itens como batata-inglesa (-13,14%), tomate (-6,34%), cebola (-12,13%), óleo de soja (-2,47%), contrafilé (-2,04%) e frango em pedaços (-1,94%). O único grupo que teve uma deflação (queda de preços) foi o de artigos de residência (-0,18%), enquanto os grupos de comunicação (0,75%), despesas pessoais (0,28%), vestuário (0,11%) e educação (0,08%) tiveram taxas de inflação menores.









