Os fundos de investimento em infraestrutura (FI-Infra), pouco conhecidos no passado, começaram a ganhar popularidade entre os investidores em busca de aplicações que protejam da inflação. Desde o final de 2021, o número de cotistas desses fundos mais que triplicou.
Os FI-Infra são fundos cujas cotas são negociadas na Bolsa, assim como uma ação ou um fundo imobiliário. A principal diferença é que esses fundos possuem isenção tributária à pessoa física, tanto sobre os rendimentos distribuídos como sobre o ganho de capital. A maior parte da carteira desses fundos está nas debêntures incentivadas de infraestrutura, títulos privados de renda fixa isentos de IR, emitidos por empresas para financiar grandes obras de infraestrutura.
Comprar cotas desses fundos é uma forma do investidor terceirizar para um gestor profissional a decisão sobre qual debênture comprar, que envolve analisar os riscos do projeto, da empresa e do setor.
Em números, em dezembro de 2021, os FI-Infra possuíam 26,6 mil cotistas, número que subiu para 81,5 mil em março de 2023, um aumento de cerca de 206%. O patrimônio gerido por esses fundos avançou 20% nesse recorte, passando de R$ 4,85 bilhões para 5,79 bilhões. Esses dados são da plataforma TC/Economatica.
