O desembargador José Carlos Maldonado de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, suspendeu a decisão que estendia o prazo para execuções de dívidas da Americanas, obtida em ação movida pelo Banco Safra.
A decisão garantia proteção contra credores a partir do dia 13 de janeiro, mas o Safra tentava recuperar R$ 95 milhões emprestados à varejista, que deve um total de R$ 19,5 bilhões a bancos privados.
O desembargador proibiu o levantamento de valores que tenham sido liberados pela decisão anterior, justificando a liminar alegando risco de dano irreversível.
A proteção contra credores foi obtida pela Americanas logo após o anúncio da descoberta de inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões em seu balanço, como uma espécie de antecipação de efeitos de um processo de recuperação judicial.
Desde então, a Americanas tem enfrentado batalhas judiciais contra os bancos, com o BTG Pactual pedindo a suspensão na tramitação de sete recursos na Justiça do Rio de Janeiro contra a varejista e o trio de bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira acenando com um aporte de R$ 12 bilhões na varejista para tentar contornar a crise.









