A Pesquisa Game Brasil (PGB), realizada pelo SX Group e Go Gamers em parceria com a Blend New Research e ESPM, apontou que os jogos eletrônicos são muito mais do que apenas uma forma de entretenimento no Brasil. Dos 14.825 entrevistados em 26 estados e no Distrito Federal, 58,3% acreditam que o setor de games oferece boas oportunidades de carreira.
As áreas de criação de conteúdo de jogos, publicação e marketing com jogos, programação de jogos, efeitos visuais para jogos, e arte, ilustração ou animação de jogos são as mais otimistas com relação às oportunidades de emprego no setor.
Além disso, a pesquisa mostrou que jogar é uma das principais formas de diversão para 82,1% dos entrevistados, e 70,1% da população brasileira joga algum tipo de jogo. Embora as mulheres tenham dominado o consumo de jogos eletrônicos nos últimos anos, os homens representam agora 53,8% do público, enquanto as mulheres são 46,2%.
A idade não é um fator limitante para jogar, já que a atividade está presente em praticamente todas as faixas etárias. O maior público possui entre 25 e 29 anos, com 16,2%, seguido por jovens de 20 a 24 anos (15,1%), adultos de 30 a 34 anos (16,1%), pessoas de 35 a 39 anos (15,5%), e brasileiros com 45 anos ou mais (15,8%).
Em relação à etnia, a maioria dos jogadores é negra (54,1%), enquanto pessoas que se declaram brancas representam 42,2% dos jogadores. Em relação à classe social, a maior parte dos jogadores brasileiros pertence à classe média (B2, C1 e C2), com 65,7%, seguida pela classe média-alta (B1) com 11,7%, a classe A com 12,3% e a base da pirâmide (classes D e E) com 10,4%.