Em um dia de notável atividade nos mercados financeiros, observou-se uma variação nas principais bolsas e moedas. O dólar comercial, um dos indicadores mais acompanhados, encerrou o dia em baixa de 1,086%, sendo cotado a R$ 4,992. Este movimento reflete as constantes alterações no cenário econômico global.
Desempenho das Ações na Bolsa de Valores Brasileira
No âmbito da Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa, que é o principal índice, também acompanhou essa tendência, fechando em queda de 0,13%, atingindo 101.797,09 pontos. As ações tiveram comportamentos variados: enquanto PETR4.SA e VALE3.SA registraram quedas de 0,35% e 0,73%, respectivamente, BBDC4.SA viu uma alta de 1%. Nota-se que as maiores altas foram marcadas por GOLL4.SA e AZUL4.SA, enquanto CRFB3.SA e IRBR3.SA experimentaram as maiores baixas.
Copom Mantém Taxa Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) desempenhou um papel central nas discussões econômicas, mantendo a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Esta decisão, influenciada pela inflação persistente e pelas incertezas políticas e fiscais, não trouxe surpresas ao mercado.
Perspectiva Internacional e Taxas de Juros
Olhando para o cenário internacional, os índices Dow Jones, NASDAQ Composite, Euro STOXX 50, FTSE 100 e DAX 30 mostraram movimentos mistos, com quedas e altas variadas. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) implementou o décimo aumento consecutivo nas taxas de juros, buscando conter a inflação, com taxas agora entre 5% e 5,25% ao ano.
Visão de Especialistas
O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, contribuiu com sua visão, defendendo que a taxa de juros neutra deve ser baseada na inflação real, próxima de 6%. Este ponto de vista adiciona uma camada de complexidade à análise das políticas monetárias e suas implicações no mercado financeiro.