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Cotação do dólar cai e tem o menor valor do ano

cotação do dólar
(Foto: Pexels/Sergei Starostin).

O dólar apresentou sua segunda queda consecutiva nesta sexta-feira (12/01), alcançando o valor mais baixo do ano, enquanto a bolsa de valores mostrou recuperação. O fechamento do dólar comercial foi de R$ 4,857, uma redução de R$ 0,034 (-0,37%), atingindo seu menor patamar desse ano.

Apesar da baixa cotação do dólar, a moeda norte-americana acumula uma valorização de 0,08% em janeiro. Essa redução foi influenciada pelo enfraquecimento da moeda frente a divisas emergentes e pela queda nas taxas dos Treasuries.

Desempenho da bolsa de valores

Além da cotação do dólar, vale ressaltar o desempenho da bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, registrou um avanço de 0,26%, fechando em 130.988 pontos. Este aumento foi impulsionado principalmente pelas ações de empresas petroleiras e mineradoras. Ainda assim, o indicador encerrou a semana com uma queda acumulada de 0,72%.

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Influências externas no mercado financeiro

Os mercados globais enfrentaram instabilidades nesta semana, em parte devido a dados econômicos mistos vindos dos Estados Unidos. A inflação ao consumidor americana, divulgada na quinta-feira (11), superou as expectativas. No entanto, na sexta-feira (12/01), a inflação ao produtor nos EUA veio abaixo do previsto. Esses resultados divergentes influenciaram as expectativas dos investidores globais quanto às políticas do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA). Inicialmente, apostava-se em cortes de juros a partir de maio, mas os dados mais recentes sugerem que tais cortes poderiam começar já em março.

Impacto das taxas de juros na economia

A perspectiva de taxas de juros mais baixas em economias desenvolvidas tende a atrair capitais para países emergentes, como o Brasil. Esse fluxo de capital influencia positivamente o mercado de ações local e contribui para a desvalorização do dólar em relação ao real.

Além disso, o real, juntamente com outras moedas emergentes, se fortaleceu. Esse fortalecimento deve-se, em grande parte, às crescentes expectativas de uma redução nas taxas de juros nos Estados Unidos a partir de março. Essa previsão decorre dos últimos dados, que indicam uma inflação fraca no atacado americano em dezembro.

A valorização do petróleo também contribuiu, embora em menor escala, para o desempenho positivo do real e suas moedas parceiras.

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