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Quase 70% das empresas brasileiras sofreram sequestro de dados em 2022

O relatório anual The State of Ransomware da Sophos, empresa global especializada em cibersegurança, mostra que quase 70% das empresas brasileiras sofreram ataques de ransomware em 2022. São crimes digitais nos quais hackers “sequestram” dados e sistemas de companhias e órgãos públicos. Esse dados são criptografados e os criminosos exigem resgate para devolvê-los.

De acordo com o relatório, o Brasil foi o sexto país que mais registrou ataques de ransomware no ano passado e o relatório aponta que os ataques devem continuar em alta no próximo ano.

85% das empresas privadas brasileira atingidas pelo crime cibernético disseram que o ataque teve impacto negativo na sua receita. Quatro empresas brasileiras entrevistadas pela Sophos revelaram ter pago entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões (algo entre R$ 4,94 milhões e R$ 24,7 milhões) aos hackers para terem seus dados recuperados. O gasto das companhias, em média, para se recuperar de um ataque de ransomware foi de cerca de US$ 1,92 milhão (R$ 9,49 milhões) no Brasil em 2022, o que inclui custos com o tempo de inatividade, funcionários e tecnologia.

Em entrevista ao Extra Tecnologia, o CTO de Pesquisa Aplicada da Sophos, Chester Wisniewsk, comenta que os custos dos incidentes aumentam significativamente quando as empresas pagam os resgates. “A maioria das companhias vítimas não conseguirá reaver todos os arquivos simplesmente comprando senhas de criptografia. Elas também precisam reconstruir e recuperar os backups.”

Pessoas físicas também estão sujeitas a ataques de ransomware. Para se prevenir, é importante ter um antivírus em aparelhos como computador e celular, como também evitar clicar em links suspeitos na internet, que costumam estar presentes em e-mails de spam, por exemplo, e instalam esses malwares, espécie de software malicioso que facilitam a ação de golpistas virtuais.

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