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Reforma Tributária: Ministro da Fazenda destaca sua importância para aumentar a produtividade no Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar o sistema tributário brasileiro, ressaltando a necessidade de uma reforma tributária para impulsionar o crescimento do país. Durante um discurso realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Haddad destacou que o atual sistema de tributos impede o aumento da produtividade no Brasil.

Segundo o ministro, “não é possível promover o crescimento da produtividade no Brasil com esse sistema tributário. O Congresso está plenamente preparado, e a sociedade anseia por uma medida que ofereça segurança jurídica aos investidores. Além disso, é igualmente crucial garantir segurança jurídica para a base fiscal do Estado.”

Haddad afirmou que a reforma tributária poderá solucionar a maioria dos problemas do atual sistema de arrecadação de impostos, que se tornou obsoleto e excessivamente complexo. Ele ressaltou que a proposta de reforma inclui a implementação de um Imposto de Valor Agregado, que resolveria grande parte das deficiências do sistema atual e seria fundamental para impulsionar a produtividade do país.

“O sistema atual se tornou tão monstruoso que nem mesmo o Estado nacional consegue estimar sua capacidade de arrecadação. A cada momento, uma decisão judicial ameaça a base fiscal do Estado, deixando-nos em um estado permanente de insegurança”, acrescentou o ministro.

Haddad enfatizou que a reforma tributária trará regras estáveis, permitindo que o Estado tenha previsibilidade sobre seus investimentos e gastos. Além disso, possibilitará que os empresários façam um planejamento de médio e longo prazo, uma vez que os investimentos atuais exigem previsibilidade e planejamento, algo que o sistema tributário atual não consegue oferecer.

Com essas medidas, o ministro espera que a reforma tributária promova um ambiente favorável aos negócios, estimule o crescimento econômico e aumente a competitividade do Brasil no cenário global.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado