O PIB do G20 cresce 0,9% no primeiro trimestre de 2023, marcando um importante anúncio de recuperação econômica global. O grupo, composto pelas 20 maiores economias do mundo, registrou esse crescimento notável, conforme divulgado em um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (14/06). Isso representa uma aceleração em relação ao crescimento de 0,4% registrado no quarto trimestre de 2022.
A expansão significativa da economia chinesa foi um dos principais catalisadores para este avanço. De acordo com o relatório, a China viu um aumento de 2,2% em seu PIB no primeiro trimestre, superando o crescimento de 0,6% no trimestre anterior. Ademais, a Índia também contribuiu substancialmente para o crescimento do G20, com um ganho de 1,9% no PIB no mesmo período, um aumento em relação à alta de 1% no final do ano passado.
No cenário latino-americano, o Brasil registrou um aumento expressivo de 1,9% em seu PIB no primeiro trimestre de 2023, em comparação com uma diminuição de 0,1% no trimestre anterior. De igual forma, houve um impulso no crescimento no México e no Japão, com aumentos de 0,6% para 1% e 0,1% para 0,7%, respectivamente.
No entanto, o relatório também destaca uma desaceleração no crescimento econômico nos Estados Unidos, Austrália e Turquia nos primeiros três meses de 2023. No caso do Reino Unido, o crescimento foi modesto, com um aumento de 0,1% no PIB, replicando o resultado do trimestre anterior.
A OCDE informa que a Alemanha entrou em recessão no primeiro trimestre, com uma contração de 0,3% após uma queda de 0,4% no último trimestre de 2022. De forma intrigante, mesmo com essas variações, o relatório destaca que, no final de março de 2023, o PIB do G20 excedia o nível pré-pandemia de covid-19 em 7,8%. Contudo, é importante notar que Reino Unido e Alemanha ainda se encontram abaixo dos patamares econômicos pré-pandêmicos.
Este relatório da OCDE é um indicador-chave da gradual retomada econômica após os impactos devastadores da pandemia de Covid-19. Apesar de algumas economias ainda estarem lutando para recuperar sua força, a perspectiva para a maioria das economias do G20 parece ser de crescimento contínuo.