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China reabre mercado para carne bovina brasileira: 50 mil toneladas liberadas após caso de vaca louca

A pecuária leiteira no Ceará experimentou um notável crescimento em 2022, de acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foto: Tobi/Pexels

Após o fechamento temporário do mercado chinês para a carne bovina brasileira, devido a um caso isolado de vaca louca no Pará, a China finalmente liberou a entrada de aproximadamente 40 a 50 mil toneladas de carne que estavam retidas em seus portos desde 22 de fevereiro. A liberação oficial ocorreu em 23 de março, no entanto, o desembaraço aduaneiro só foi concedido ontem, 27 de junho, permitindo a entrada das mercadorias no país.

Segundo autoridades brasileiras, a carne liberada, que estava armazenada em condições apropriadas de refrigeração, é adequada para consumo e mantém a sua qualidade por até 180 dias. Os principais beneficiados desta decisão são os pequenos e médios frigoríficos que, agora, poderão concluir a entrega do produto e finalmente receber o dinheiro das vendas.

As estimativas do Ministério da Agricultura do Brasil indicam que o valor da carne retida chega a US$ 1 bilhão. O Ministério da Agricultura foi informado sobre a decisão pela Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC) no final da noite de segunda-feira, 26 de junho.

Vale lembrar que o caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença popularmente conhecida como mal da vaca louca, registrado no Pará, foi atípico. Isso significa que a doença surgiu organicamente em um animal mais velho e não houve transmissão para o restante do rebanho.

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