A Berkshire Hathaway, liderada por Warren Buffett, registrou um aumento nos ganhos do lucro operacional, graças à resiliência de seus negócios de seguros que contrabalançou as pressões inflacionárias que afetaram o conglomerado no último ano.
A organização comunicou um lucro operacional de aproximadamente US$ 10,04 bilhões durante o segundo trimestre, superando os US$ 9,28 bilhões do mesmo período no ano anterior. Esse desempenho notável foi impulsionado principalmente por um considerável aumento de 74% nos ganhos provenientes das subscrições de seguros, totalizando cerca de US$ 1,25 bilhão. Esse aumento foi resultado de uma otimização de custos na seguradora de automóveis Geico e dos benefícios advindos da incorporação da Alleghany Corp.
Os resultados sólidos da Berkshire ocorreram mesmo após Warren Buffett ter feito um alerta durante a reunião anual em Omaha, em maio, indicando que os lucros de diversas unidades operacionais poderiam enfrentar declínios este ano, à medida que o período excepcional para a economia dos Estados Unidos se aproxima de seu desfecho. Entretanto, a estratégia agressiva de elevação das taxas de juros pelo Federal Reserve proporcionou à empresa um rendimento ampliado dos fundos mantidos primordialmente em títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo. O montante acumulado atingiu a cifra de US$ 147,4 bilhões no trimestre, estabelecendo o segundo patamar mais elevado desde 2014.
Recentemente, Warren Buffett afirmou que a revisão da classificação de dívida do governo norte-americano pela Fitch Ratings não impactaria sua inclinação por esse investimento. A reserva de recursos da Berkshire englobava cerca de US$ 120,4 bilhões alocados em títulos do Tesouro dos EUA, conforme comunicado emitido pela companhia no sábado, dia 5.