Nos EUA, a construção civil tem adotado uma abordagem focada em tecnologia e sustentabilidade, mostrando-se diferente da realidade brasileira. Mas o que realmente define essa indústria americana?
Impulsionada por inovações, a indústria da construção civil nos Estados Unidos revela-se dinâmica, flexível e em constante adaptação às demandas atuais. Seja através de regulamentações governamentais, mudanças nas preferências do consumidor ou a integração de tecnologias avançadas, este setor está em transformação.
Comparando com o Brasil, uma distinção marcante é o método de construção. “Nos EUA, há uma forte preferência pela construção em madeira, especialmente em projetos residenciais. A madeira, sendo um recurso renovável, é amplamente usada, tornando a construção mais ágil, flexível e personalizável”, explica Pedro H. Noronha, fundador da NHP Builder Homes em Ocala-FL.
A incorporação tecnológica não é apenas um luxo, mas uma necessidade para melhorar a eficiência e a qualidade. “Tecnologias atuais facilitam a colaboração entre as partes de um projeto, minimizando erros e aprimorando coordenações. Além disso, permite monitorar obras e realizar inspeções com mais precisão”, destaca Noronha.
A sustentabilidade é outra área em foco. Os EUA têm priorizado o uso de materiais sustentáveis, sistemas de energia renovável, como painéis solares, e designs que promovem baixo consumo energético. “Essas práticas ressaltam a responsabilidade ambiental da indústria, buscando reduzir a pegada de carbono”, afirma Noronha.
Uma inovação digna de nota é a construção modular, considerada uma grande tendência. “Essa abordagem envolve a fabricação de componentes em ambientes controlados, que são posteriormente montados no local do projeto. O resultado? Maior controle de qualidade, menos desperdício e cronogramas mais rápidos”, relata o especialista.
Conforme o fundador da NHP Builder Homes, ambientes bem projetados e integrados com tecnologia são altamente valorizados. “Há uma demanda crescente por ambientes flexíveis e casas inteligentes, e a indústria está pronta para atender a essas necessidades”, aponta.
