O Bitcoin (BTC) encerrou agosto com uma queda de 10%, marcando seu pior fechamento mensal desde novembro de 2022. Esse desempenho é o pior desde a turbulência provocada pela falência da exchange FTX. A queda acontece em um contexto de desafios macroeconômicos e uma notável desaceleração na atividade da rede.
Bruno Diniz, especialista em inovação financeira e autor do livro “A Era da Criptoeconomia”, atribuiu esse fechamento mensal negativo a escassez de fluxo de capital no mercado futuro e preocupações no cenário global de ativos de risco, devido ao contínuo aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos.
Desde março de 2022, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, tem adotado uma política monetária mais rígida. O último aumento ocorrido em julho, elevou os juros básicos em 0,25 ponto percentual, resultando em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.
Esses aumentos nas taxas de juros tornam os títulos do Tesouro norte-americano mais atrativos para os investidores, o que geralmente afeta negativamente criptomoedas, ações e derivativos. Em meio a esse cenário, o volume na blockchain do Bitcoin atingiu o mínimo dos últimos três anos,
