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DOC em “extinção” após PIX

Imagem mostra a utilização do Pix
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Imagem mostra a utilização do Pix
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

A utilização de transferências de dinheiro por meio do Documento de Ordem de Crédito (DOC) para Pessoas Físicas e Jurídicas está desaparecendo das opções oferecidas pelos bancos. Criado em 1985 pelo Banco Central, o DOC perdeu espaço para métodos mais ágeis e econômicos de transferência de recursos. Como resultado, o uso dessas operações tem declinado após o lançamento do Pix, o Sistema de Pagamento Instantâneo, em novembro de 2020.

Apenas em agosto, o PIX quebrou mais um recorde de operações, atingindo a incrível marca de 140 milhões de transações em apenas 24 horas. Com o crescente desinteresse do público por utilizar o DOC como meio de pagamento, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estabeleceu um cronograma para a completa extinção dessa modalidade, planejada desde maio.

Assim, os bancos associados à entidade deixarão de oferecer operações via DOC até o dia 29 de fevereiro de 2024. Ao longo de 2022, as transações por meio do DOC totalizaram 59 milhões, representando apenas 3,7% do total de 63,071 bilhões de operações bancárias realizadas no ano. Este foi um levantamento da Febraban baseado em dados do Banco Central.

O DOC ficou significativamente atrás de outras formas de transferência. A TED ficou em 1,01 bilhão, boletos em 4 bilhões, cartões de débito em 15,6 bilhões, cartões de crédito em 18,2 bilhões e cheques em 202,8 milhões. Enquanto isso, o PIX, a preferência dos brasileiros, registrou um total de 24 bilhões de operações.

A Febraban anunciou que, juntamente com o DOC, também será descontinuada a modalidade de Transferência Especial de Crédito (TEC). Esta modalidade era exclusivamente utilizada por empresas para pagamento de benefícios a funcionários. Portanto, a extinção dessas duas modalidades se deve ao resultado da experiência do usuário e do custo-benefício.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado