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Americanas apresenta evidências de fraude por ex-CEO

A empresa busca uma solução sustentável para a continuidade de suas operações em negociações com seus credores financeiros.
Foto: Divulgação

A Americanas divulgou na manhã desta segunda-feira (11) um comunicado revelando a existência de pelo menos três provas contra o ex-CEO Miguel Gutierrez. As evidências foram protocoladas nos autos do processo que investiga a fraude contábil bilionária na empresa. As provas incluem:

  1. Um arquivo digitalizado com anotações feitas por Miguel Gutierrez, encontradas em um equipamento eletrônico da companhia que ele utilizava. As anotações indicam a existência de duas versões dos demonstrativos da Americanas, uma para uso interno da antiga diretoria e outra destinada ao Conselho de Administração.
  2. Um e-mail enviado por Miguel Gutierrez aos ex-diretores, com instruções para não responderem a perguntas delicadas sobre o desempenho da empresa no último trimestre de 2022 e seu endividamento, durante uma reunião com Sérgio Rial.
  3. Outro e-mail enviado pelo ex-CEO aos ex-diretores envolvidos na fraude, no qual Miguel Gutierrez reclama de críticas e questionamentos do Comitê de Auditoria, que estava alinhado com as melhores práticas de governança corporativa.

Essas revelações surgem como resposta ao depoimento de Miguel Gutierrez à CPI das Americanas, que sugeria que os acionistas majoritários da empresa, conhecidos como 3G (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles), tinham conhecimento da fraude contábil bilionária. A Americanas afirma que Gutierrez não apresentou contraprovas em nenhum momento e reitera sua participação na fraude.

A empresa também apontou contradições nas alegações de Gutierrez, incluindo sua afirmação de que a empresa enfrentava dificuldades financeiras no segundo semestre, enquanto documentos apresentados mostram uma visão otimista da antiga diretoria sobre a geração de caixa. Além disso, a Americanas destacou que Gutierrez estava ativamente envolvido na gestão da empresa, apesar de suas alegações contrárias.

Até o momento, a defesa de Miguel Gutierrez não se manifestou sobre as evidências apresentadas pela Americanas.

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